
É freqüente se falar em problemas de gênero na sociedade atual, como se todos os conflitos sociais tivessem sua base nas diferenças entre as diversas categorias existentes no planeta: ricos x pobres; brancos x negros x índios x amarelos x mestiços; patrões x empregados; homens x mulheres. Acredito, no entanto, que os maiores problemas sociais têm suas raízes no egoísmo, no egocentrismo, na falta de Deus e na forma de se olhar o mundo sob uma ótica distorcida.
Quando o problema está relacionado a problemas de domínio e de etnia, desenham-se os discursos como se as classes dominantes fossem completamente más e tudo o que fazem seja maquiavelicamente programado para perdurar o domínio. Entendo, porém, que as pessoas dominadas não se sentem fortes e articuladas o suficiente para lutar contra a dominação, e muitas vezes se permitem dominar legitimando-se incompetentes para o domínio ou para mudança de situação.
Já em relação ao gênero, o feminino se coloca como vítima do masculino, como se este dominasse aquele por maldade, egoísmo. Refuto esta idéia quando penso em alguns fatores sociais:
Primeiramente, vejamos quem passa mais tempo com as crianças: as mulheres. Então questiono: quem ensina que afazeres domésticos são função feminina? quem ensina que homens devem ter atividades, mesmo nas brincadeiras, que os conduzam a aspectos práticos e físicos e as que as mulheres devem brincar de fantasiar com suas bonecas e afazeres domésticos? quem ensina que os meninos devem conter suas emoções e serem práticos para a vida (pois dominar o choro – porque homem não chora – conduz o menino a perceber que deve ser prático e não emotivo, deve ser sensato, que chorar e birrar não trará soluções para seus problemas)? quem ensina que as meninas podem se dengar e chorar e conseguir algumas coisas pela mansidão da palavra, pelo fazer biquinhos e choros? quem ensina, desde a infância, que o homem deve sustentar a casa e que a mulher, se trabalhar fora, deve produzir patrimônio para si, para seus supérfluos, naquele pensamento de que o que for dele é da casa, mas o que for dela é dela? Assim, indago: quem cria a sociedade machista, se quem passa mais tempo com as crianças no período de formação do intelecto, do caráter e da personalidade das crianças (adultos em potencial) é a mulher? Quem é, pois, machista?
O homem morre cerca de 10 anos antes de suas companheiras. Acredito que as mulheres deveriam ser mais gratas aos homens pelos 6000 anos em que ele se expõe ao perigo para salvar sua casa e para proteger sua aldeia e se expõe ao trabalho árduo enquanto elas ficam na proteção do lar, cuidando das crianças e das coisas do lar. O egoísmo fez com que ela procurasse sair da casa e lutar por postos de trabalho para promover bens que o trabalho masculino não providenciava por serem, em sua maioria, bens supérfluos para a sobrevivência. As fêmeas da raça humana deveriam ser mais gratas aos homens por estes se exporem mais às doenças e aos perigos.
O movimento feminista exige às mulheres posições trabalhistas iguais entre homens e mulheres, mas posições diferentes na sociedade. Quem já viu mulher abrir porta de carro para homem entrar? Ou sair do carro para discutir com um barbeiro que causou uma colisão ao carro em que ele dirigia?, se houver um homem no carro é função dele ir discutir! Quantos homens sustentam a família, mesmo depois de acabar o casamento? Quantos filhos ficam com os pais e as mães pagam a pensão sem reclamar? O homem, na sociedade, deve ser gentil, não pode coçar testículos, mas a mulher pode fazer aquela cena ridícula de tirar a calcinha da vala criada entre as nádegas.
Milhares de dinheiros podem ser gastos com cosméticos femininos, se o homem faz tais gastos logo se questiona a masculinidade dele.
E as leis que protegem mais as mulheres que os homens!? Devido nossa tradição cristã, que entende que o homem é um ser mais forte que a mulher, o gênero feminino ficou protegido sob a égide da fraqueza física e na condição de protegida pelo masculino. Daí, as leis foram sendo criadas de forma a exigir do macho o sustento familiar, a responsabilidade doméstica perante as instituições civis e públicas, a preocupação pela proteção também é uma exigência aos machos. Até bem pouco tempo o Cadastro de Pessoa Física (CPF) utilizado pelo homem, também podia ser usado por sua esposa, só recentemente que foi exigido um CPF para cada indivíduo.
Na seguridade social, a mulher se aposenta com menos tempo de contribuição. Ora, se o salário masculino é maior que o salário feminino e o tempo de contribuição delas é menor também, é certo que o homem terá muito mais dinheiro, por muito mais tempo, sendo descontado para a previdência, que a mulher. Elas brigam por isonomia salarial, digamos que ocorra, mesmo assim o macho irá contribuir por uma média de cinco anos a mais que a mulher. Mesmo que exerçam a mesma atividade.
O homem é obrigado a servir às forças armadas, as mulheres servem se quiser, e nunca nas fileiras do front, raras exceções. Homens são os guarda-costas...
Não pretendo neste texto fazer protesto à posição feminina na sociedade, mas à falta de objetividade nas observações que se fazem acerca de um feminismo hipócrita, que não almeja igualdade de relações, mas supremacia feminina à masculina. Entendo que a luta contra todas as formas de preconceitos deve partir do entendimento que somos diferentes, e à partir da ciência destas diferenças pensar em possibilidades iguais. Tratar igualmente os diferentes é tratar diferenciadamente em relação à potencialidade e condição humana.
O livro, cujo título original inglês é "por que as mulheres não lêem mapas e os homens não perguntam o caminho", traduzido por “Por que as mulheres fazem amor e os homens fazem sexo” mostra um estudo científico sério sobre as diferentes expectativas masculina e feminina.
Por fim, entendo que somos diferentes de forma geral, pela contextualização do gênero, e especificamente também em relação ao indivíduo. Mas ser diferente não nos torna melhor ou pior que o outro, entendo que devemos respeitar o ser humano como ser humano, pois as necessidades básicas de um é a mesma do outro.
Quando o problema está relacionado a problemas de domínio e de etnia, desenham-se os discursos como se as classes dominantes fossem completamente más e tudo o que fazem seja maquiavelicamente programado para perdurar o domínio. Entendo, porém, que as pessoas dominadas não se sentem fortes e articuladas o suficiente para lutar contra a dominação, e muitas vezes se permitem dominar legitimando-se incompetentes para o domínio ou para mudança de situação.
Já em relação ao gênero, o feminino se coloca como vítima do masculino, como se este dominasse aquele por maldade, egoísmo. Refuto esta idéia quando penso em alguns fatores sociais:
Primeiramente, vejamos quem passa mais tempo com as crianças: as mulheres. Então questiono: quem ensina que afazeres domésticos são função feminina? quem ensina que homens devem ter atividades, mesmo nas brincadeiras, que os conduzam a aspectos práticos e físicos e as que as mulheres devem brincar de fantasiar com suas bonecas e afazeres domésticos? quem ensina que os meninos devem conter suas emoções e serem práticos para a vida (pois dominar o choro – porque homem não chora – conduz o menino a perceber que deve ser prático e não emotivo, deve ser sensato, que chorar e birrar não trará soluções para seus problemas)? quem ensina que as meninas podem se dengar e chorar e conseguir algumas coisas pela mansidão da palavra, pelo fazer biquinhos e choros? quem ensina, desde a infância, que o homem deve sustentar a casa e que a mulher, se trabalhar fora, deve produzir patrimônio para si, para seus supérfluos, naquele pensamento de que o que for dele é da casa, mas o que for dela é dela? Assim, indago: quem cria a sociedade machista, se quem passa mais tempo com as crianças no período de formação do intelecto, do caráter e da personalidade das crianças (adultos em potencial) é a mulher? Quem é, pois, machista?
O homem morre cerca de 10 anos antes de suas companheiras. Acredito que as mulheres deveriam ser mais gratas aos homens pelos 6000 anos em que ele se expõe ao perigo para salvar sua casa e para proteger sua aldeia e se expõe ao trabalho árduo enquanto elas ficam na proteção do lar, cuidando das crianças e das coisas do lar. O egoísmo fez com que ela procurasse sair da casa e lutar por postos de trabalho para promover bens que o trabalho masculino não providenciava por serem, em sua maioria, bens supérfluos para a sobrevivência. As fêmeas da raça humana deveriam ser mais gratas aos homens por estes se exporem mais às doenças e aos perigos.
O movimento feminista exige às mulheres posições trabalhistas iguais entre homens e mulheres, mas posições diferentes na sociedade. Quem já viu mulher abrir porta de carro para homem entrar? Ou sair do carro para discutir com um barbeiro que causou uma colisão ao carro em que ele dirigia?, se houver um homem no carro é função dele ir discutir! Quantos homens sustentam a família, mesmo depois de acabar o casamento? Quantos filhos ficam com os pais e as mães pagam a pensão sem reclamar? O homem, na sociedade, deve ser gentil, não pode coçar testículos, mas a mulher pode fazer aquela cena ridícula de tirar a calcinha da vala criada entre as nádegas.
Milhares de dinheiros podem ser gastos com cosméticos femininos, se o homem faz tais gastos logo se questiona a masculinidade dele.
E as leis que protegem mais as mulheres que os homens!? Devido nossa tradição cristã, que entende que o homem é um ser mais forte que a mulher, o gênero feminino ficou protegido sob a égide da fraqueza física e na condição de protegida pelo masculino. Daí, as leis foram sendo criadas de forma a exigir do macho o sustento familiar, a responsabilidade doméstica perante as instituições civis e públicas, a preocupação pela proteção também é uma exigência aos machos. Até bem pouco tempo o Cadastro de Pessoa Física (CPF) utilizado pelo homem, também podia ser usado por sua esposa, só recentemente que foi exigido um CPF para cada indivíduo.
Na seguridade social, a mulher se aposenta com menos tempo de contribuição. Ora, se o salário masculino é maior que o salário feminino e o tempo de contribuição delas é menor também, é certo que o homem terá muito mais dinheiro, por muito mais tempo, sendo descontado para a previdência, que a mulher. Elas brigam por isonomia salarial, digamos que ocorra, mesmo assim o macho irá contribuir por uma média de cinco anos a mais que a mulher. Mesmo que exerçam a mesma atividade.
O homem é obrigado a servir às forças armadas, as mulheres servem se quiser, e nunca nas fileiras do front, raras exceções. Homens são os guarda-costas...
Não pretendo neste texto fazer protesto à posição feminina na sociedade, mas à falta de objetividade nas observações que se fazem acerca de um feminismo hipócrita, que não almeja igualdade de relações, mas supremacia feminina à masculina. Entendo que a luta contra todas as formas de preconceitos deve partir do entendimento que somos diferentes, e à partir da ciência destas diferenças pensar em possibilidades iguais. Tratar igualmente os diferentes é tratar diferenciadamente em relação à potencialidade e condição humana.
O livro, cujo título original inglês é "por que as mulheres não lêem mapas e os homens não perguntam o caminho", traduzido por “Por que as mulheres fazem amor e os homens fazem sexo” mostra um estudo científico sério sobre as diferentes expectativas masculina e feminina.
Por fim, entendo que somos diferentes de forma geral, pela contextualização do gênero, e especificamente também em relação ao indivíduo. Mas ser diferente não nos torna melhor ou pior que o outro, entendo que devemos respeitar o ser humano como ser humano, pois as necessidades básicas de um é a mesma do outro.