segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

CONHECIDA VIRTUAL

Quando preciso de ti me socorres, sem nunca dizer-me não, sei-te distante em metros, perto em ação, de tal forma perto que mexemos na mesma máquina, no mesmo tempo... Quantas conversas travamos, gentilezas e preocupações, quantos problemas sofremos, angústias e soluções... eu aqui, você aí, distante... perto, ausente... presente... Não te sei morena, nem te sei loira ou ruiva, não te sei alta, nem baixa, nem magra ou gorda, não te sei física, és meio etérea, és-me virtual, mas te sei física, te sei mulher, te sei que anseias por dias melhores, que o amor nunca piore, que a humanidade não ignore a importância que tem para si mesma... Assim, estás aí, distante-perto de mim numa virtuosidade quase palpável, desconhecidamente-conhecida, fabulosamente gente. É como te posso saber, é como te sei, por estes muitos anos de convivência sem nunca nos termos visto. (à Magali Silva, a conhecida virtual)

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