quinta-feira, 23 de outubro de 2008

NOVELA: Capítulo 7

Ao chegar, Robuvaldo, um loirão de mais de 2 metros olha pra secretária de Solépatra e faz-lhe um sinal para que se retire. Então, a Sra. Rapina, coroona, que liderava a auditoria, vai direto ao assunto:
- Sua empresa possui 347 funcionários registrados, mas verificamos que no total vocês têm 5243 pessoas trabalhando para sua transportadora. Isso lhe dará um auto de infração no valor de quase vinte e dois milhões e meio de previdência atrasada, há dezoito anos...
- Como é!
- Esta tudo nos autos - continuou a chiquérrima Rapina -... temos também contra você a sonegação fiscal de impostos e taxas federais, que montam cerca de cinco milhões...
Solépatra senta-se lentamente, enquanto olha pros fiscais para ver algo que possa fazer para se livrar dessa...
- Mas o que posso fazer, para diminuir ou acabar com isso?
Nesta hora o terceiro fiscal, um senhor de seus sessenta anos, baixo, redondo como uma maça, entra na conversa:
- Olhe, sabemos que estas tuas cãmeras filmam tudo... e aponta para as duas cameras localizadas na sala... queremos livrar tua cara, mas isso te custará um pouquinho de grana...
- Bem... falou a minha linguagem, estamos falando de quanto?
- Estamos dizendo que você traga as fitas dessas câmeras agora pra gente, e desligue-as...
Solépatra rapidamente levantou-se, foi ao canto da sala, abriu uma parede falsa que escondia uma estante com diversos monitores e aparelhos de gravar DVD...
Pegou todos os 16 DVDs e os entregou à D. Rapina.
- Falo em 300 - disse o velho gordo...
- Cem pra cada um?
- Sem perguntas. Trezentos no total, e você sai bem limpinho.
- Bem, eu não tenho esse dinheiro todo aqui, Vocês têm que dar um prazo...
- Sabemos que você tem um puta cofre - disse o loirão - vamos lá com você, pegar o dinheiro.
- Ótimo, vamos lá pra casa, agora!
E sai a caravana, em fila única, serpenteando pelas ruas da cidade até chegarem ao apartamento de Solépatra, à beira mar. Sobem à cobertura.
Ninguém de sua família sabia da existência desse apartamento, era seu local de orgias, e onde ele guardava o dinheiro. Solépatra conta três mil notas de cem reais e as entrega à Rapina, que lhe estorque em mais duzentos:
- Isso, meio milhão... - disse o gordinho
- Vamos sair daqui, você espera 20 minutos antes de sair... - disse Rapina...
Assim que os fiscais saem, Solépatra pega o telefone e...
ME AJUDEM A CONTINUAR ESSA NOVELINHA, VOTANDO AO LADO

Safira fala que sinceridade não é grosseria

Fiz este comentário em um blog amigo, mas achei tão legalzin que resolvi postar:
Tem gente que se acha grossa, estúpida, grosseira, e muitas vezes não é.
Há pessoas que são hiper sensíveis e tudo lhes molesta e incomoda e ofende.
Que bom que vc se acha grossa, porque ser direta não é ser grosseira, mas direta... isso faz com que você se policie e evite as reais grosserias.
Por exemplo:
Estavamos, eu e uma amiga, conversando (ela me confidenciava suas puladas de cerca), quando chegou um colega comum... então, fizemos aquela pausa e ficamos com "cara de batata que espera ser cortada em palitos e jogada no óleo".
Daí, um milagre! - pois um grama de semancou surgiu no cérebro do cara, que perguntou todo gentil:
- Tô atrapalhando alguma coisa?".
E eu - direta como sempre:
- Sim, está!... ele sem jeito pediu desculpas e saiu - mas desde esse dia ele mal fala comigo...
Minha amiga disse que fui grosseira - ser sincera é ser grosseira? Para mim a maior grosseria é mentir: "não, que é isso, pode ficar aqui, que continuaremos tão calados quanto o poste!!", isso seria grosseria...
Alguém lhe oferece um pedaço de bolo horrívelmente mal feito, você come e ela pergunta: "é bom?", seja sincera: "- não não é bom está horrível"...
Por isso, minhas amigas e amigos, antes de formular uma pergunta pense: "estou pronta para as possíveis respostas?"
Quem pergunta deve estar dispoto a ouvir qualquer coisa como resposta...
Agora, vão trabalhar, pessoal, que se teu chefe te vê lendo blog na hora do trabalho, cê tá fudiiiiiii...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Talício sonha com Newton

Primêro vamo lembrá que o cabra chamado Niuton era judeu (vê o nome, Isaac), e viveu a uma penca de anos atrás, e que a coitada da mulé dele só pudia sê paridêra, cunzin-êra e cuidadêra dos bruguelin barrigudin do casá...
Aí, o Niuton chegô espavorido dento de casa:
- Mulé, mulé... vem cá mulé... - correno com uma maçã na mão!!!
- Mulé... vem cá... eu discubri uma côsa mulé!!!
A dona Niuta chega correno cum pano na cabeça, cuns cabelo arrupiado e uma bassôra na mão:
- Que foi, homi de Jeová, amém, amém!!??? - Veja isso, mulé!!
Disse o Niuton cuma maçã na mão e o braço insticado:
Aí o Niuton sortô a maçã, que caiu. Claro, ela num pudia ficá afrutuano!!!
...
A dona Niuta olhô pru homi, quebrô as cadêra, pôs a mão na cintura:
- Que é homi? tu tá variano!!
- Não, mulé, vê só...
E Niuton pegô di novo a maçã, insticô o braço e sortô a maçã, que di novo caiu... O riso de Niuton num si contin-a?
- Tá veno, mulé...
- Veno o quê homi de Javé!!??
- Cai! Cê ta veno, a maçã cai!!! e riu, riu muito...
- Homi, dêxa de sê besta!!! Todo muno sabe que a maça cai!
- Sim, mulé, vê só - e repetiu a insperiênça!!!
- Homi, se num qué que caia, bota esse negóço im cima da mesa, ora!!
- Mulé tudo cai... tudo cai...
- Arre égua, homi! Depôis de véi deu pra falá bestêra, foi??!
- Você num intendi mulé!! Eu fiz uma grande discoberta!!!
- Discubriu o quê, homi... que a maça vai caíi se num ficá im cima da mesa?
- Não, muito mais!!! Discubri que tudo, tudo mesmo cai!!!
- Pronto!! Dixe a impaciente dona Niuta - aperreô di vez!! e ainda diz que as muié é mais burra que homi...
- Mulé essa diferença de secsu num entra nexa discussão, não! O negóço é grande, grande mermo... vô fica famoso no mundo todo... Vai tê facudade cum meu nome, museu, praça... tudo. E quano inventarem o prêmo Nobel vão dizê que seria muito bom se pudessem ter me dado um, e praquele tal de Leonardo!!!
- Home, chega!! Já falô bestêra de mais...
- Isso num é bestêra mulé, é ciênça!!
- E como você chegô a uma discuberta tão.. tão... tão... importante? - debocha ela
- Bem, mulé, eu tava tirando um cochilozin debaxo da maciêra que seu Dodô prantô aqui...
- Tinha que sê... eu barreno a casa, lavano a rôpa, cuidano dos barrigudin... e tu na fóga, deitado, dormino debaxo da maciêra...
- Mulé essa discussão agora não...
- Tá bem seu inerte (discubri exa palavra onti, e vô usá um bucado: inerte! inerte! inerte! - pensô ela)...
- Aí a maçã caiu na min-a cabeça, e me deu um estralo!!!
- Ainda bem que num foi o galho né!? bem que pudia sê uma bigorna - hehehe...
- Num deboxa mulé!
- Tá vai...
- Poizé... assim eu percebi que tudo cai... que tudo é atraído pela terra...
- Graaaaaaaaaannnnnnde, dãã, procê...
- E isso vai levá a quê homi, o fejão tá pôco, o arroz cabô, a farin-a só tem uma quarta, a carne só de peba - que quem caça sô eu...
- Vê se você dá um jêto de caí din-êro nu seu borso!! Ah, quem atrái as côsa é a terra num é teu borso, não, né!!
- Ora mulé, eu ve-in-o cuma notiça dexa e você me tira de tempo purque num entende!!...
- Tá home, pode sê que você ten-a razão... agora vá tomá bain que o armoço tá quase pronto...
- Mas uma côsa me preocupa...
- O quê home de Deus?
- Por que a terra atrái as côsa? Por que tudo é atraído pela terra?
- É home, a tua preocupação é grave, é muito grave mermo (debocha ela)...
- É... é grave mermo mulé... é grave mermo... é grave... é gravíssima. muito gravíssima - e sai pensano: vô coloca o nome dexa força de gravidade, mas aina tein-o que discubri o porquê que ixo acontece...
Arre... aí eu acordei e fiquei pensano, cumé que exes home e mulé das ciença cunsegue vê côsa que as pessoa comum num consegue?

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Eu quase de volta

ô semanas complicadas... na primeira do mês fiquei em Fortaleza, tinha tanto trabái que o único riso que eu via era o meu no espelho no banheiro do hotel de madrugada, antes de ir pro trampo... aquilo era riso ou bocejo? na segunda, fui pra Russas, ao chegar lá, o prefeito reeleito decretou feriado municipal na segunda, e na terça era dia de padroeira - feriado de novo - mas como fui pra fazer trabalhos internos, sem atender o público, tranquei-me na agência e pus-me a trabaiá. aí, meu tornozelo achou de entortar-se e lá fui eu pro chão, dentro de uma agência da Receita, sozinho, sem telefone de ninguém, numa cidade deserta e cheia de desconhecidos... torci o pé, às 10 horas da manhã, só consegui atendimento às 16 horas - ô dia longo! Hoje, 10 dias depois do incidente, o tornozelo continua inchado... Pra melhorar, meu lap-top deu pau... a tela só fica escura e parece que o conserto custa mais caro que um mais novo e com configuração melhor... assim... Não satisfeito, achei de pilotar uma motozinha, com o pé imobilizado, adivinhem.... TOMBO!!! Minha cervical ficou toda embaralhada, as vértebras trocaram tudo de lugar e a moto foi pra oficina, um dia ela volta!!!! Fui medicado por um profissional que não escuta bem: Ao lhe dizer que eu era diabético, ele - mineiro - entendeu: Torço pelo Atlético, e me disse com ar de mal moço: Sou cruzeirense... A medicação que ele passou fez meu diabetes subir astronomicamente... Cheguei em casa: vou usar o desktop de minhas filhas e postar meu blog... que é meu porto de consolação: ledo engano... O dinheiro que dei pras meninas pagarem a Internet enquanto eu estivesse viajando, elas gastaram num passeio à praia - a Net foi cortada.... Assim, vou dormir lá no quintal hoje, pra ver qual a bruxa que vem me assolar hoje ... Mas, como sempre digo: tudo bem, se eu partir nu, banguelo e careca, valeu a viagem!!!

sábado, 11 de outubro de 2008

Novela: Capítulo 6

- Sei não, Lêlê... mas acho que ele não vai pegar pesado com a gente, não! - Às vezes também acho que não, afinal ele é um cara legal! - Solépatra é legal!!? ele é um... um.. um safado! - Por que você acha que ele é um safado? - E porque você acha ele legal?! - Bem... é... - Olha Lelê, eu acho ele um safado, porque tem uma mulher maravilhosa, bons filhos, e dá em cima de todo mundo... - Ele já deu em cima de você? - Olha... é assim... - Hummm - Ele um dia me pegou nos dias de carência e... rolou... - Só uma vez? - Que pergunta? Não... me desculpe Lelê, mas eu e Solépatra somos amantes... - Que safado!!! - Sim, mas porque você acha aquele nariz empinado um cara legal? - Bem, é que quando eu cheguei do interior, não tinha onde ficar e Solépatra me ofereceu sua casa... pra eu ser jardineiro... - Sim, mas ele te paga, te enche de trabalho e vive de enchendo o saco! - Bem... querida, eu e ele também temos... um caso... - O quê!? Vocês dois são gays? - Não é bem assim, nós somos bi... - Eu não acredito!!! Assim, o casal se veste, ele meio lento, quase encabulado; ela furiosa: - Sim, meu bem... mas quando você morava com as irmãs, você também teve caso homossexual com elas... - Vai me jogar no rosto meus erros do passado!? - Não, meu amor, só quero te alertar que todos somos pecadores, e nenhum de nós é santo!!! Logo, a conversa se torna amena, e começam a beber um vinho, dois, três e decidem... - Vamos ferrar Solépatra!!! Vá na garagem e me traga gasolina Nisso ela liga o gás de todas as bocas do fogão sobe a casa rasgando as cortinas e derramando álcool, óleo de cozinha, espalhando papéis... Pega a gasolina que Lê trouxe e continua derramando: -Meu bem, pegue o vinho do porto que está na adega, leve pra piscina... E lá vem a nossa amiga cozinheira, desvairada, derramando fogo pelos quartos e corredores do segundo andar, escorre pelas escadas, sala, estúdio, biblioteca, salas, copa, cozinha... e corre rindo à piscina... Tchubum lança-se ao banho mais delicioso de sua vida... e tira sua roupa durante o mergulho. O jardineiro entra na onda e se despe também... e ficam os dois em suas bóias, completamente nus, bebendo vinho, enquanto a casa arde em chamas... - Que bom queeste jardim é grande, assim estamos protegidos do incêndio ... há há há há... Ao chegar na transportadora, Solépatra deixa sua 125 na entrada e vai direto ao escritório falar com os fiscais da Receita: - Pois não, meus bons homens!!!
AJUDEM-ME A DECIDIR O QUE ACONTECERÁ, votando ao lado

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Uma bolsa quebra???

Lembram daquele garoto que fazia a 5ª série e vivia me perguntando coisas, terminou de me ligar e pediu pra eu explicar porque as Bolsas Quebram se são os investimentos que mais rendem dinheiro?
Em poucas palavras; é o mesmo que uma pirâmide...
Mas lá vai:
O Sr. A pede 100 dinheiros emprestado ao senhor B, que empresta.
B, pede 100 emprestado a A, antes que A pague - A, empresta.
A pede mais 50 a B, que empresta e pede a A mais 50, e a C 150
A empresta os 50 a B e 150 a C
Depois A pede 200 a D, que empresta e pede 100 a B e 100 a C...
Se as pessoas não cobrassem juros em seus empréstimos rapidamente se resolveria esta equação, mas cadaum coloca o juro que quer, no final das contas se o Sr Y diz, queroque todo mundo mostre quanto tem em dinheiro vivo... todos terão somente promissórias a receber... o dinheiro que negociam é puiramente virtual, ou seja, a liquidez não existe, então... todos vão quebrar!!!???
Só não quebram poorque o Sr. Governo dá dinheiro pra todo mundo (diga-se de passagem, que já são podres de ricos).
Aí vc me pergunta: por que o Governo dá ou empresta dinheiro a eles?
A resposta é simples: porque são esses caras muito ricos que bancam as campanhas políticas dos governantes, que uma vez eleitos têm que pagar o "investimento". Por isso que não é nada bom votar em pessoas que têm campanhas muito ricas, cheias de propagandas na TV, cheias de panfletos e carros de som - campanhas caras significam muitas alianças, quesignificam que o dinheiro do Governo irá ter que pagar quem investiu na Campanha...

Safira fala sobre informação e formação

Hoje a sociedade, mais que nunca, detém informações. Os jovens e as crianças de hoje possuem mais informações que as gerações anteriores... muito conhecimento lhes são passados diariamente nas mais diversas áreas - sabem línguas, geografia, história, informática, política, cultura, artes, saúde... e entendem tudo isso...
Mas o principal problema que encontramos hoje no meio dos jovens, adolescentes e crianças não está relacionado aos conhecimentos que possuem, pois há toda uma gama de informação, o que me preocupa é o que fazer com tudo isso. O problema é a falta de formação.
Nossos jovens têm uma excelente quantidade de informações, mas o que lhes falta são os crivos de uma boa formação, que cultive bons hábitos, valores pessoais, espirituais e sociais que realmente valham à pena serem desenvolvidos e praticados.
O fortalecimento das relações estáveis, como a familiar, tem dado espaço para as relações superficiais e efêmeras; os valores do bem social, cede cada vez mais espaço ao cuidado com a individualidade e com a pessoalidade; nos anos 60 a ênfase social estava no ser sobre o ter, no final da década de 70 e durante todas as décadas de 80 e 90 a ênfaseera do ter sobre o ser, nestes anos 2000 inaugurou-se a idéia do aparentar sobre o ter e sobre o ser.
Isto mostra uma perigosa inversão dos valores sólidos aos valores cada vez mais frágeis, pois a aparência é enganosa e fugaz, é volátil e insólita, e prende-se aos modismos e ao imediatismo, que no final não traduzem felicidade nem bem estar duradouros.
A ênfase no marketing pessoal, no egoísmo, no conjugar verbos no singular (eu, meu, minha) no lugar do coletivo coisificam as relações humanas e enfraquecem as próprias perspectivas de futuro.
Sem uma boa formação cultural, afetiva, social e relacional, todo este acervo de informações que se recebe não terá valor algum, funcionará como um verdadeiro plantar milharais sobre rochas.
Informação é muito importante para o progresso pessoal e coletivo, mas sem uma boa formação, as pessoas não saberão o que fazer com seus conhecimentos, pois não saberão como empregar socialmente o bem que receberam.
É imprescindível que não esqueçamos que todas as riquezas trazem responsabilidades sociais.