domingo, 15 de junho de 2008

Safira fala de feminilidade política

JFK disse certa vez que se o povo americano elegesse uma mulher à Presidência dos Estados Unidos, jamais elegeria novamente um homem. Dizem os historiadores que Luis XIV teria dito que enquanto as mulheres lutarem com as armas masculinas, nunca terão o poder, mas no dia em que lutarem com as armas femininas, jamais deixarão de governar.
As verdadeiras armas femininas não são a sensualidade e a chantagem emocional, tão comumente utilizadas por muitas mulheres. Estes expedientes não nos fortalecem, mas fragilizam e vulgarizam, e criam sobre nós o estereótipo que macula nossa integridade, amor próprio, competência, auto-estima, e lançam por terra todos os discursos sobre objeto-sexual e igualdade de direitos.
Estas pseudo-armas emprestam à imagem feminina o ar de um ser manipulador e fútil, e que usa de subterfúgios os mais baixos e vulgares para conquistas superficiais, financeiras e materiais, em detrimento do que realmente importa, que encontra-se na dimensão das coisas invisíveis.
Hoje, os Estados Unidos estão perdendo a chance de ter sua primeira presidente, daqui há dois anos teremos uma mulher pleiteando a nossa Presidência, também, e, embora eu concorde em parte com Kennedy e com Luis XIV, não acredito que uma pessoa será boa ou má estadista simplesmente pela sua condição de gênero, mas acredito, também, que as armas femininas são socialmente mais eficazes que as masculinas, afinal estamos na condição que estamos, falo como planeta, porque o egoísmo, a violência, a corrupção é que têm sido as marcas dos governos do mundo, inclusive de nosso país.
As armas realmente femininas são a coragem, a abnegação, o amor às crianças, ao futuro e ao ser humano, e o auto-sacrifício pela vida. Pois, nós, mulheres, temos o destemor de enfrentar a mentira e a verdade, mesmo que isso nos cause dores e prejuízos, contanto que a vida e nossas crianças e futuro sejam preservados.
Assim, minhas amigas, lhes convido para pensarmos mais em como fazer da vida um grande desafio à própria vida.