quinta-feira, 6 de março de 2008

SEM TERRA


Gosto de refletir sobre o que nos acontece, enquanto seres sociais. Eu nunca soube de uma revolução, em nosso velho planeta, que tenha sido encabeçada e dirigida e comandada e financiada pelos pobres e pisados da sociedade.


Revolução Russa, militares; Revolução Francesa, burgueses; Revolução Chinese, militares e clero; Revolução Cubana, militares e classe média (lembrem que Chê era médico e Fidel militar - classe média)... a população pobre, descontente é inflamada pelos discursos dos pensantes da revolução, e usados como bucha de canhão, num português politicamente correto "massa de manobra". Depois de derrubar-se quem está no poder, os intelectuais do movimento - a classe alta dentre os revolucionários - assumem o poder, e aos pobre Ó: ferro neles.


Claro que para se manter no poder, essa nova elite (que é a ex-classe média) dará aos pobres algumas garantias sociais, algumas mgalhas de cultura e lazer... e o governo e discurso populista passa a vigorar.


Com a desculpa de que a reforma agrária no Brasil é lenta, o Movimento dos Sem Terra se manifestou a partir da década de 1990 com a proposta de invadir propriedades improdutivas, como que forçando o INCRA a se manifestar, comprando a terra e doando aos agricultores insatisfeitos.


A Pastoral da Terra tem dado muito apoio às comunidades de colonos que brigam por essa terra, inclusive permtindo e promovendo reuniões e movimentos em prol dessa reforma. Vi nos muros nternos de uma dessas pastorais a seguinte pixação: "reforma agrária, na lei ou na marra!".


O movimento aumentou em número de engajados, de militantes e de simpatizantes, contudo tem perdido seu foco inicial (ou ao menos o foco que mostrava à população e à m[idia, pois entendo que o foco do MST desde o início é uma revolução armada).


Hoje já não invadem somente propriedades improdutivas, mas fazendas com gado no pasto, matam o gado, pilhm as oficinas das fazendas, agridem tabalhadores da fazenda, queimam e destróem plantações, alegando que têm direito à Terra - e o proprietário legl, que pagou por ela, que a cultia, que nela investe, não tem direito à terra?


Vemos uns bostinhas que se dizem intelectuais apoiado ideologicamente o MST, mas são professores universitários, ou acadêmicos, ou estudantes secundaristas, ou... ou... mas sempre pessoas que NADA TÊM A VER com o movimento em si, nunca fram nem serão agricultores, mas se engajam na luta teórica porque dá status na academia ser reolucionário, impressiona aos alunos um discurso enfático e muitas vezes faz com que os governantes os vejam e os "comprem" com bons cargos e excelentes salários e mordomias.




Eu estou querendo um carro, um paletó, saptos sociais novos, óculos escuros e uma mulher bonita para amar e apresentar aos amigos e, rincialmente, inimigos como meu troféu particular, então, usando o mesmo raciocínio do MST, já sei o que farei:


1. invadirei uma concessionária da Citröem e pegarei X-sara; ou da Toyota e pegarei uma Hi-lux;

2. Assaltarei no Iguatemi a loja da Armani, e pegarei um excelente terno, um maravilhoso sapato e óculos D & G;

3. depois sequestrarei uma dessas modelos bem feitas de corpo, ou diversas, e manterei um harém particular com elas...


Sim, pois se invadir terras, saquear, pilhar, matar animálias que não são suas, não são formas de crimes, então assaltar lojas para pegar coisas que acredito que precisarei também não é, nem sequestrar uma mulher que acredito que não conseguirei seduzir, também não é crime!


Invadir propriedade rural é crime, e normalmente vem acompanhadas de outros crimes,


Pensem: até onde minhas necessidades ou desejos justificam minhas atrocidades!!?