A Bíblia tem histórias interessantes - Babel

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A partir desta postagem, este quadro não será mais enumerado, mas colocarei um título para a história, haja vista a grande quantidade de histórias interessantes da Bíblia.

A história de hoje fala sobre uma das passagens mais polêmicas da história da humanidade.

Depois daquele porre de Noé, da maldição que inflingiu a seu filho e do novo povoamento à Terra, Deus só agora deu ao homem a liberdade para comer animais também, pois até então só poderiam comer vegetais.
Entra a dispensação Noética, e Deus ainda institui a pena capital dizendo que "pelo sangue do inocente derramado o matador terá o seu derramado", o famoso olho por olho.
Bem, aí a humanidade foi caminhando... se multiplicando, formando clãs, famílias, povoações, cidades... e dentre estas cidades nasceu uma chamada Babel, na região ocidental da Babilônia.

Mas, sempre tem um mas, o povo de Babel começou a querer saber como era Deus, então decidiram:

- Vamos subir até acima das nuvens, passar pela abóbabda celeste e ver a casa de Deus.

Mas como?

- Vamos construir uma torre até lá em cima

- Isso!

- Isso!

Pronto, resolvida a questão, começam a subir as paredes.

Aí, Deus se enfureceu com a prepotência do pessoal e começou a fazer com que o pessoal não se entendesse mais. Cada um numa língua diferente, a maior babel...

O povo se dividiu em nações e se espalharam por toda a Terra.

Aí surgiu uma cidade chamada Ur, e nessa cidade tinha um cara chamado Abrão, emente a Deus e covarde...

que conto depois

Ai, ai, ai...

• Não adianta criticar o preconceito, se o comportamento continuar preconceituoso. Os estados-unidenses parecem não conhecer nenhum político negro sem ser Martin Lutherking, pois qualquer citação a negro só sabem falar dele, os demais negros americanos que eles mesmos conhecem têm seus nomes ligados à arte ou ao esporte;
• Um dia após os três candidatos democratas fazerem um acordo público por uma campanha limpa, sem difamação e rica em ética, Clinton diz que "Lutherking precisou do presidente branco Lyndon Johnson para tornar seu sonho em realidade", pense como vai estar a baixaria daqui há 10 meses;
• Se a moda pega e Obama começar a contar piadas de loiras, imagine...
• As crises no capitalismo são cíclicas, e mais uma crise está perto, vaticinam estudiosos de Karl Marx;
• Os profetas do horror temem que a crise no mercado dos EUA traga prejuízos ao Brasil, como já aconteceu nas crises passadas. Mas a realidade hoje é bem diferente, primeiro porque os EUA são responsáveis por somente 10% das vendas externas do Brasil, haja vista que a nossa produção é comercializada mais com a Europa, Ásia, África (Sul e Norte), América do Sul, China (o que é bom pra o Brasil, porque se a crise americana for grande, os preços aumentarão e a China mudará a parceria dos EUA para o Brasil). Segundo, porque o nosso consumo interno também é muito intenso e tem aumentado; terceiro, porque o Brasil é autosuficiente em muitos produtos, incuindo o petróleo e derivados;
• Lula sabe que mesmo Fidel estando afastado do poder ainda tem a decisão muito forte em Cuba. Todo o mundo sabe que após a morte de Fidel, Cuba passará por sérios problemas de adaptação ao novo mundo. Lula antecipou-se aos demais países, procurando garantir mercado para nossos produtos. Primeiro, já está acenando para que os diplomas dos médicos e professores cubanos sejam reconhecidos no Brasil. Além disso, já está fazendo contato com grandes figuras cubanas;
• O Brasil é um livo de fábulas: depois dos três porquinhos do super-faturamento (na megadesvalorização do real) e dos sete anões do orçamento, nos chegam o Lobão e o Lobinho das energias. Podem escrever para conferir depois: hoje, quase metade das usinas elétricas brasileiras que iriam garantir a segurança contra apagões em 2009, não serão conclídas até 2010, por falta de verba, daí surgem dois problemas: 1. teremos apagões em 2009, porque não temos energia suficiente (a não ser que chova muito mesmo) e se tivermos apagões iremos ouvir as desculpas e acusações do Governo contra as administrações anteriores, desde o regime militar para cá (embora este Governo já esteja no poder há um mandato e meio); 2. para terminar as obras, os Lobos conseguirão aprovar MUITA verba para o Ministério das Minas e Energia, como todo lobo é voraz, imaginem dois lobos insaciáveis juntos... verdadeira rapina;
• A crise aérea brasileira é séria, não resta dúvida, mas não é só o Brasil que tem problemas aéreos, veja-se a quantidade de acidentes aéreos no mundo, como o que aconteceu hoje na Inglaterra;
• A Brasil Telecom e a Oi realmente se unirão com intermediação do BNDES. Como esta fusão não é prevista pela legislação das agências reguladoras, surgirá uma empresa nova que comprará as ações de uma e de outra, simultaneamente, até que a fusão se processe por incorporação gradativa, em no mínimo dois estágios;
• Lino Oviedo pretende eleger-se presidente do Paraguai e para isso está contando com fortes alianças de políticos e empresários brasileiros. Alguém vai sair ganhando nessa;
• Juan Carlos Ramirez Abadia quis comprar a justiça brasileira para ser extraditado aos EUA. A justiça daqui queria comprar com dinheiro, a americana com informações, de qualquer forma só se pode crer que a dinheirama que ainda não foi descoberta só pode ser muuuuiiiiito grande;
• A polícia está impressionada com sua descoberta óbvia: os diversos tipos de crime têm relações entre si, pois muitas quadrilhas negociam mutuamente.

Safira dorme

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Ááááááhhhhhh... que sono! Meu povo, me desculpe, mas parece que hibernei um inverno inteirinho.

Estive fora do ar por alguns dias, problemas de net. Aí aproveitei e fui viajar. Comecei aqui por perto. Fui à praia, mas o tempo tava tão chuvoso que preferi viajar ao Nordeste, dizem que lá é verão o ano todo, fui. Peguei uns poucos trocados que tinha, ousei pegar um avião, arriscando a crise do tráfego aéreo e cruzei o país de sul a norte.

Escolhi Fortaleza, na sorte, e porque o próximo vôo iria pra lá - os vôos para Recife ou Salvador só sairiam no dia seguinte e eu já estava ficando ansiosa - e os noticiários informavam que não estava havendo caos em três aeroportos no Brasil, neste final de ano, um era aqui, outro em Fortaleza e outro em Manaus.

Bolsas e malas prontas, afinal, mulher que se preze não viaja sem uma bolsa de princesa, para manter a beleza em dia, embarquei. Passados os medos e transtornos da viagem, cheguei à capital cearense.
Fui a um hotel indicado pela companhia aérea, na beira mar... a viagem foi uma delícia... cinco dias na "Terra da Luz" me rejuvenesceram alguns belos anos, tudo muito lindo e fofo.
As praias são lindas, e há uma beleza que não se divulga tanto quanto as praias, são as serras. Estive no Museu do Ceará e no Centro Cultural Dragão do Mar. Neste último visitei os três museus e me encantei com o Planetário e com a Casa do Vaqueiro, vir à Fortaleza e não conhecer a Casa do Vagueiro é sair devendo algo para si mesma.
Fui às praias do Futuro, Caponga, Águas Belas e às falésias do Morro Branco, em Beberibe... tudo muito encantador. Subi às serras de Guaramiranga e Baturité, tomei excelentes vinhos no mosteiro... e fiquei sabendo que estas serras no carnaval recebem um carnaval cult, tem festival de jazz e blues durante todo o carnaval... mas não tem como se hospedar, porque começam a fechar reservas em agosto... só com muita sorte dá pra se conseguir hospedagem nessas maravilhoss pousadas neste período em 2008. Mas este festival já é antigo e tradicional, certamente não acabará logo, e vou fazer o possível para no ano que vem vir aqui.
A culinária também é deliciosa no Ceará, as lagostas não são caras, comi muito camarão, moquecas, carangueijos, carne de sol e baião de dois (excelente mistura de arroz com feijão, queijo e temperos caseiros), e provei uma lingüiça caseira fa-bu-lo-sa...
As noites no quarto do hotel é que eram muito longas. Senti falta do amor passado, como sei que era inviável, senti falta de todos os amores do passado, e senti mais falta ainda do amor futuro.
Encontrei-me um pouco neste final-início de anos e trouxe algumas coisas como lembrança além das trocentas fotos que enchi os cartões da máquina digital e do celular, umas garrafas com areias coloridas que desenham casas, uns bordados lindos feitos à mão e na minha frente por uma bordadeira no Mercado Central de Fortaleza, e cinco litros de cachaças, duas de marcas famosas locais e três garrafas de alambiques domésticos, muito mais fortes que tudo que já havia provado.

Ontem, achei de bebericar um pouco daquela "serrana" (como chamam lá) e fiquei completamente fora de mim, que se alguém tivesse me dito que me viram subindo pelas paredes laterais do prédio em que moro, teria acreditado - pois pelas paredes do quarto já estou subindo todas as noites -, sem álcool.