domingo, 29 de junho de 2008


Bill Gates se aposenta e deixa o comando da Microsoft.

Conhecido em todo o mundo, devido a geração de seu filho, o Windows, com seus cinquenta e poucos anos, anunciou sua aposentadoria e afastamento de direção da mega-empresa de informática.

Seu papel na organização será de "Chair Man"

sábado, 28 de junho de 2008

Dos 10 homens mais ricos do mundo, três são indianos.
A Índia é o 12º país mais rico.
O Brasil é o 10º país mais rico.
Entre os homens mais ricos do mundo 3 são indianos, 2 são americanos, os outros são um mexicano, um sueco, um russo e um alemão.
O Brasil possui 20 dentre os 1000 homens mais ricos do mundo.


Ô renda bem distribuída, hein!!!

Serial Killers

Segundo pesquisa do que seria IML novaiorquino, os serial killers americanos recebem, em média, 100 cartas por dia (cada um) de pessoas do gênero mais agredido pelo(a) assassino(a). O mais incrível é que a maioria das cartas (70%) são declarações de amor. É triste saber que o número de mulheres serial killers é muito próximo ao número de homens assassinos em série

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Queda livre

Saltei de pára-quedas cortei as nuvens-algodão com a velocidade da queda o vento zunindo não me diz nada, conduzo meu corpo com pequenos movimentos... o pára-quedas não abre, vôo rápido e numa curva descendente miro canto algum, e... esbarro na parede vermelha de teu coração e percebo que nunca saí de ti

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Talício conheceu japoneses

Num pudia dexá de falá no dia que cunheci os japonês, purquê in tudo que é canto só se tá falano neles e nos cem anos que eles tão morano aqui no Brasil. Eu viajava pra Parecida cum uma caravana, a seca tava muito braba pur aqui, intonce fumo rezá pra Nossa Sin-óra, afinár reza e caldo de galin-a num faz mal pra ninguém, né mermo!? Aí, nós fechamo cum seu Marguelino, dono de uns ôin-bus, pra gente íi e vortá de Parecida. Ele que nun é besta cobrô adiantado, tudo bem, que ninguém de nós é calotêro mermo, e fumo... Istrada cheia de terra e puêra, depois istrada de asfalto quente, depois noite, noite, madrugada, gente roncano... até que umas certa hora da noite, ô era madrugada!, ninguém num sabe ao certo, uns homi pararo o ôin-bus que nós ía, colocaro umas tranquêra no mei da istrada, quano o ôin-bus parô eles entraro cum arma na mão, revolve e faca - faziam zuada már tavum era cármo, tudo muito carmo... Mandaro nós ficá calado e só obedecê, que ninguém se machucava. Nós matuto véi, tava tudo cum vontade de vuá in-cima deles e tomá aquelas arma, mas agente tava tudo mei tonto pela iscuridão. Mandaro o motorista segui o camin que eles íam dizeno... Entramo numas istrada isquisita, fumo com o ôin-bus véi pulano mais que sapo no brejo, e sacolejava mais que sacola na mão de bêbo. Quano olhêi e vi um campo bunito, todo plantado, parecia uma vizage de tão bunito. Até a lua resorvêu saí distráis das nuve pra vê aquela belezura de prantação... nixo o pneu do ôin-bus istorô. Foi um deus-me-acuda pra todo lado... ninguem se intendia mais, os bandido já nem sabia mais o que fazê, nem nós... nixo aconteceu que uns dos bandido descero do ôin-bus pra vê o que tava aconteceno, e mandaro todo mundo desce tumém... Aí... prestenção pessoal... se cale aí dona madame, dexa eu falá... Dum jeito que eu inté hoje num tendi direito, só sei que vierum uns quinze home da iscuridão, com facão, inxada, foice e muita corage, derumasporrada nos bandido, as arma deles num conseguiu dispará, e antes que eu consiguisse dá um ispirro, os seis bandido tava tudo dominado pelos homis baixin e de pele branca. Amarraro os bandido e fumo tudo pra cidade, pra delegacia - eram os japonês que plantaro aquele roçado formoso, e que instranharo quano virum um ôin-bus naquelas pradaria... e nos salvaro do que de pió pudia acontecê... Invês de nós íi pra Parecida, ficamo naqueles rincão uma semana, e os japonês insinô pra nós como fazê pra nossa terra produzi mais, como fazê adubo cum páia e com a madêra que a gente broca, insinô nóis como cuidá da terra sem queimá... Nem precisamo dos milagre da Santa, craro que ela deve ter lá seu pudê, mas dêxa ela usa pras ôtra pessoa, purquê o milagre que aconteceu foi a gente vortá cum saúde e coin-êcimento suficiente pra fazê de nossas terra aqui no nódeste umas terra boa pra curtivá... Brigado japonesada pelas aula que nus deu!! E - hê...

terça-feira, 24 de junho de 2008

Safira fala sobre "O valor das coisas"

Normalmente a palavra valor nos remete a pensamentos financeiros e econômicos, mas a teoria dos valores é um pouco mais profunda que isso. Como somos seres simbólicos atribuímos importância às coisas, esta importância está rica em significados e, de acordo com a importância que damos é que lhe surge o valor. "Certa sobrinha minha de quatro anos foi comprar uma garrafa de dois litros de refrigerante, e levou vinte reais para a compra. Ao voltar para casa, ela não conseguia equilibrar bem a enorme garrafa e o dinheiro, em papel e em moedas. Rapidamente ela resolveu a situação: colocou os dezoito reais de troco na calçada e foi para casa levando o refrigerante. Sua mãe correu para a rua para pegar o dinheiro antes que alguém o achasse, a Bruninha olhou para mim: - Tia Safira, por que a mãe ficou tão preocupada? Era só dinheiro!" Leonor acha dezoito reais mais importante que dois litros de refrigerante, mas Bruninha acha o refrigerante mais importante. Os valores das coisas estão na importância que lhe damos, e nada possui valor intrínseco em si mesmo, sem alguém que lhe atribua o valor do que lhe simboliza.

domingo, 22 de junho de 2008

Minha alma torta procura
Uma alma reta
Para que eu a entorte
Ou
Para que me endireitar
Sei lá!!!

Uma noite escondida

Ele era um professor de Matemática, que voltava para sua casa, a pé, por volta das 22 horas em um mês de maio. Vinha ele por um atalho, procurando economizar tempo para chegar em casa, pois sua ciumenta mulher sempre o aguardava com um interrogatório quilométrico, e porque um leve chovisco o incomodava.
Por uma ruela bastante escura, vinha em seu encontro uma mulher.
Quem os visse pensaria que havia marcado o encontro, contudo eles sequer se conheciam, sequer haviam se visto anteriormente. Chegando perto, pararam a menos de um passo de distância, a escuridão não permitia que vissem o rosto um do outro, mas se aproximaram mais, ele colocou sua mão esquerda na cintura da mulher e a direita em sua nuca e a puxou para si, ela veio, arderam-se num longo e gostoso beijo.
Ele sentiu que seus cabelos eram lisos, ela sentiu que ele usava bigode... ele sentiu a língua dela lamber-lhe seus lábios e ela sentia os dentes dele mordiscarem sua boca.
Sentiam o cheiro da respiração do outro, a mão dela subiu às costas dele; que suavemente puxava os cabelos dela, causando-lhe uma certa dor que mais excitava que machucava, ela gemeu como quem sussurra, e os lábios se arderam mais fortemente no beijo.
A mão direita dela escorreu pra nádega esquerda dele, enquanto a esquerda lhe cravava as unhas nas costas, desceu-lhe seguindo a lombar e entrou em sua camisa pelas costas, lhe arranhando mais ainda e cravando as unhas grandes dela com mais ímpeto.
Ele começa a morder-lhe o pescoço e percebeu que ela só tinha o brinco direito, uma correntinha de uns quinze centímetros que pendia do lóbulo da orelha e encostava em seu ombro... penetrou-lhe a orelha com sua língua, ela gemeu mais e começou a alisar-lhe o membro por sobre a calça...
Num movimento impensado ele tirou-lhe a blusa negra, de malha, beijou-lhe os mamilos; ela abriu-lhe o cinto, a calça e os derrubou ao chão...
Neste beijo ardente, ele abriu-lhe a bermuda verde, ela baixou sua bermuda e calcinha, tirando a perna esquerda, ficando porém meio vestida, com a direita ainda na calça e na calcinha.
Suavemente ela subiu nele, a perna esquerda, depois a direita, e segura-lhe o membro excitadíssimo e o introduz...
Naqueles movimentos ritmados e constantes, ele segurou-lhe pelas nádegas e a penetrou ainda mais...
Logo ela começou a gemer e ele sentiu-lhe a lubrificação aumentando, no momento que os espasmos do canal vaginal tornaram-se mais intensos, ela sentia o membro dele pulsando dentro de si, e pulsava também, e mordiscava o pescoço dele, e gemia num frenesi enorme, no mesmo momento que ele aumentava o ritmo que a erguia e a baixava...
Ele encosta seu rosto no rosto dela e sentiu-lhe as maças do rosto ardendo, beirando os quarenta graus centígrados... e ambos gozam, ele sente o gozo dela, que sente a ejaculação dele...
Suores, mormaço, chovisco, a cumplicidade da escuridão noturna.
Vestem-se, nada dizem... beijam-se novamente... ela passa por ele e segue o caminho que seguia para casa, sua irmã paraplégica precisava que ela chegasse para lhe dar o banho noturno antes de coloca-la para dormir; ele também segue para casa para encontrar sua mulher e filhos que já deveriam estar se arrumando para dormir.

Ao chegar em casa, ela encontrou sua irmã morta... a depressão lhe atacara forte àquela noite fria de maio, cuja lua convidava prum romance - tomara algumas gotas de raticida e já estava fria e com enrijecimento nas articulações...
Ele chegara em casa, e encontrara sua roupas e livros espalhados pela casa, nenhum móvel e um bilhete dizendo que fugira com os filhos e com seu amante - que anos mais tarde ele soube tratar-se de um comerciante de uma cidade distante que a conhecera casualmente no Banco...

Talvez o casal de amantes nunca mais tenha se visto, ou talvez todos os dias se cruzem pelas ruas; não se conhecem nem se reconecem.

E daí?

terça-feira, 17 de junho de 2008

e o quico? e o quicotenho com isso?

Ao estudarem múmias de alguns faraós descobriu-se sêmen em seus ânus - ou seja, uns faraós eram padeiros (gostavam de queimar as rosquinhas), inclusive o Tut - mas eu pergunto: e o quico? e o quicôtenho com isso?

Talício na Serra Pelada

Mer Deus do céu... a gente vê cada côsa nexe mundo chegaté sinspanta. E óia que eu num sô homi di-mi-sispantá cum quarqué côsa! Sô macho e num têin-o medo de sombração, vizage, arma-dôtro-mundo nem fera feroz.
Na década dos setenta, fui chamado por Ambrógilo pra currida do ôro in Serra Pelada. Num contêi cunversa, se mandamo uns quinze home lá de nosso véi rincão natal pras banda do Pará.
No camin, subiru mais de vinte na geringonça daquele camin-ão, nós tudo com aquele zói faiscano com vontade de achá ôro, preda priciosa, e vortá rico - fazena, gado, cumida boa era o que a gente sabia que ía tê quano vortasse pra casa.
Cada um deu um xêro in sua maria, in sua rosa, in seus barrigudin e fumu tentá a sorte.
Cinco anus infeliz, passei naquela terra isquicida por Nosso Sin-ô. Passamo fome, febre, chuva e inxurrada, Vimo colegas nosso morreno nos dislizamento de terra, ôtros seno esfaqueado por causa de uma pedrinha-merda-de-ôro... a gente ali num valia nada, a gente era só um monte de furmiga-humana no maió furmiguêro da terra.
Lá num pudia tê mulé, que era pra gente num se matá pelos carin-o das moça-dama; bibida tumém era proibido, mas agente sempre arrumava um jêto de tomá umas pinga.
Um dia de sábado, 14 do mês, amain-e-ceu morto, todo rasgado e arranhado, o Jorgino, capataz de seu Renilôncio (o home que nos dava mercúro, ferramenta e ôtras burundanga pra gente pagá quano achasse ôro).
Jorgino tava tôdo arrain-a-do de zunha: "é uma fera da mata", logo todo mundo sabia. De noite a gente inscutô uns cachorro uivano pra lua redondazona, mas num ligamo. No domingo de main-ã, incontramo Sergiovam todo rasgado, ingual Jorgino. Sergiovam era quem trazia pinga pra nóis...
Mas como tin-a chuvido de noite, a gente viu umas pegada instrân-ia, paricia de home, paricia de bicho...
"- Ai meu-deus-do-céu-minha-nossa-sin-óra, só pode ser lubizome!!" Gritô assustado Leocádio, uma home-mulé que namorava cuns servergonin de Caicó.
Cumeçô o ribuliço, o dixe-me-dixe, o pânico - di noite ninguém durmiu, cum medo e insperano o tár do lobizome aparicê. Ele num vêio, mais na seguna de main-a cedo incontraru quatro corpo, dos Andrade de Sousa, que vieru de Mato-Grosso nas primêra leva de gente.
A puliça já num sabia o que fazê, já tavum pensano im fechá o garimpo - todo mundo era suspeito, e todo mundo tava cum medo de sê a próxima vítima.
Naquela noite de segunda pra terça fêra eu durmi na cidade, e quano vin-a na terça de main-â-zin-a pro garimpo, de longe avistêi um cabra tirano uns sapato instranho que tin-a uma garra de fora da butina pra dexá marca de pé de fera - num cuntei cunversa, arrudiei por distrás do fin-duma-égua e dei-lhe uma paulada cum tanta força que a tóra se quebrô, o cabra ficô mei zonzo e eu fiquei morto de sustado, ele num caiu, se disincurvô e ficô di pé.
Nunca vi um cabra tão alto, nem com um tronco tão forte. Ele me agarrô pelas camisa que me tirô do chão, eu puxei minha faquin-a e rasguei a camisa na frente soltano os butão e eu caindo pela camisa, dexano a camisa na mão dele... quano eu caí infiei a faca no pé dele, que varô e fincô-se no chão.
Lembrei de uma história que meu véi pai tin-a me contado de um tár de Aquiles e passei as faca nos carcanha do bichão que caiu sobre mim gritando de dô.
Nixo, uns cabra viero e me socorrero, levamo o home amarrado.
Na hora do armoço foi que o zocrópto da puliça chegô e levô o gigantão e eu pro hospitár... o quabra me quebrô dua custela quano caiu de sobre de mim...
Quano a gente avuava por sobre aquele furmigueral de gente que era a Serra Pelada, eu vi como a gente dá pôco valô pra nossa própria vida - lebrei de minha Veroguisberta, dos meu buchin de verme que eu tin-a em casa, de min-as pranta, da cachaça prosêra nus fim de tarde, no vento frii que faiz in cima da serra, da carma e da tranquilidade que é arma uma rede e deitá no cólo da mulé que eu amava...
Vortêi pra casa cum duas certeza, qui lobisomem num exeste, mas sim homi-lobo; e qui num teim lugar mais mió que aquele em que a gente tem paz.

Ai, ai, ai...

  • a Seleção Brasileira não está testando os jogadores, como quase todos os times do mundo fazem, está testando o treinador - que timezinho maisd tacanha esse nosso!!! Yo so quiero ver los platinos socando quatro o cinco gols em nosotros... - não é antipatriotismo não, faço coro com letícia e com Marcos, na repulsa a todos os que acham que o circo é mais importante que aulas
  • Bolsa de Valores subiu 500% na Era Lula - isso mostra duas coisas: primeira, que o governo "socialista" que a ex-querda queria implantar era a mó balela, porque o sistema é capitalista mesmo, cada vez mais arraigado, com cada vez mais exploração da mão de obra mal remunerada; e a outra coisa é que nosso Governo, como todos os anteriores, só se preocupam em favorecer aos grandes, pois qualquer ajuda que se dá ao pequeno ou ao médio são com medidas tão ínfimas, que servem mais para "calar a boca" das massas insatisfeitas que realmente pra promover boa qualidade de vida. A Bolsa sobe 500% e a condição vida digna baixou quanto!!! Em que repercute este aumento do lucro da bolsa na vida diária de nossos centenas de miseráveis?
  • o Governo quer que a EMENDA 29 da Educação aumente o dinheiro dos Estados para a Educação, quer também ressuscitar a CPMF, nos moldes de CSS, para investir exclusivamente na Saúde (já vimos este filme), lá, vai comentário: o problema não é o valor do que se investe em Educação e em Saúde, e sim, em como se gasta. A CSS só deverá ser aprovada depois do pleito municipal, pois só entrará em vigor mesmo no próximo exercício fiscal!!!
  • Lula disse que estamos com uma pequena inflação, mas que isso não prepcupa, pois o Brasil "está perto do paraíso" - bem, o paraíso é o destino dos mortos...
  • Ai, ai, ai...

domingo, 15 de junho de 2008

Safira fala de feminilidade política

JFK disse certa vez que se o povo americano elegesse uma mulher à Presidência dos Estados Unidos, jamais elegeria novamente um homem. Dizem os historiadores que Luis XIV teria dito que enquanto as mulheres lutarem com as armas masculinas, nunca terão o poder, mas no dia em que lutarem com as armas femininas, jamais deixarão de governar.
As verdadeiras armas femininas não são a sensualidade e a chantagem emocional, tão comumente utilizadas por muitas mulheres. Estes expedientes não nos fortalecem, mas fragilizam e vulgarizam, e criam sobre nós o estereótipo que macula nossa integridade, amor próprio, competência, auto-estima, e lançam por terra todos os discursos sobre objeto-sexual e igualdade de direitos.
Estas pseudo-armas emprestam à imagem feminina o ar de um ser manipulador e fútil, e que usa de subterfúgios os mais baixos e vulgares para conquistas superficiais, financeiras e materiais, em detrimento do que realmente importa, que encontra-se na dimensão das coisas invisíveis.
Hoje, os Estados Unidos estão perdendo a chance de ter sua primeira presidente, daqui há dois anos teremos uma mulher pleiteando a nossa Presidência, também, e, embora eu concorde em parte com Kennedy e com Luis XIV, não acredito que uma pessoa será boa ou má estadista simplesmente pela sua condição de gênero, mas acredito, também, que as armas femininas são socialmente mais eficazes que as masculinas, afinal estamos na condição que estamos, falo como planeta, porque o egoísmo, a violência, a corrupção é que têm sido as marcas dos governos do mundo, inclusive de nosso país.
As armas realmente femininas são a coragem, a abnegação, o amor às crianças, ao futuro e ao ser humano, e o auto-sacrifício pela vida. Pois, nós, mulheres, temos o destemor de enfrentar a mentira e a verdade, mesmo que isso nos cause dores e prejuízos, contanto que a vida e nossas crianças e futuro sejam preservados.
Assim, minhas amigas, lhes convido para pensarmos mais em como fazer da vida um grande desafio à própria vida.

sábado, 14 de junho de 2008

Conduzindo-nos

Amo ter-te comigo minha amada que me ilumina e me mostra a estrada que me conduz suavemente como se eu te conduzisse, e nesse ir e irmos caminhamos juntos procurando meios de nos eternizar. Desgostos e desconfortos sentimos neste momento de nos conhecermos contudo a esperança do amor nos deixa mais firmes.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Alergia


Meu plantão de quinta=feira foi um doa mais puxados de minha longa vida de enfermeira da emergência.
Houve um tiroteio entre dois grupos rivais na Favela do Quasímodo, e quando a polícia chegou os dois bandos de traficantes se viraram contra a força policial - o hospital da região ficou apinhado de gente, então começaram a enviar alguns de seus feridos para os outros hospitais.
Quando entrei no plantão, às 18 horas, do estacionamento, onde coloquei meu carrinho zerinho que só tinha dois dias de dervirginado (lindo, meu fofinho), já dava pra perceber o caos.
Quase que eu me benzia, tomava banho de pimenta, andava sobre brasa viva, entrava no mar de costas - mas como sou cética, nem "ai meu deus" eu disse, só respirei fundo e fui lá: Coragem menina, quem já enfrentou o quevocê enfrentou pode encarar essa sem medo!
Quando faltavam uns dez minutos pra meia noite, ouvi o silêncio pela primeira vez naquela noite - consegui entrar no banheiro e fazer o xixi mais delicioso de minha vida. Mas quando deu duas horas, os corredores estavam limpos, o silêncio da madrugada começou a se misturar com o frio da leve geada que iniciava, aí pensei: Um banho, um bom e demorado banho, um café bem quentinho e doce e um cochilo de 15 minutos, hoje fiz valer meu salário do ano todo.
Mas como alegria de pobre dura bem poquinho, a ambulância chegou com um paciente ferido à bala.
Jovem, bonito e forte, o rapaz estava lúcido e nos contou que fora alvejado por um marido ciumento.
Nas aferições iniciais, medimos sua PA, temperatura, verificamos se era diabético, hipertenso, aquelas coisas de praxe, até que lhe perguntei:
- Você possui alguma alergia?
- Sim, doutora - sou alérgico a bala.
Eu não pude me conter e soltei uma grande e ruidosa gargalhada.

Ouvido de tuberculoso

Quem trabalha na saúde sabe bem o porquê desta expressão.
Nesta última semana, em que estou enfermo e acamado - o negócio foi forte - eu ficava com os olhos lacrados com compressas, TV desligada, o mó silêncio... como nossa audição é poderosa!! pasmei!
Eu ouvia passos, insetos... veículos... tudo tããããão distante, mas audível e compreensível.
Pena que nestes dias, que ainda não se acabaram, minha conscência não me acusou de nenhum erro - isso me deixou preocupado, porque ou sou tão perfeito que nada condene ou pese minha consciência, ou estou tão mau que minha consciência está cauterizada e não consegue mais me convencer de nada...
Obrigado, amigos e amigas, pelos votos de recuperação... logo logo volto com tudo!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Ai, ai, ai...



Eu não pude deixar postar:


- No RS o aeroporto, aviões nem açam vôo nem aterrisam, aí o pessoal reclama - Cambada, o que é pior, atrasar um pouco o vôo por questão de segurança ou arriscar-se vidas permitindo vôos sem teto? O pessoal quer é reclamar, mesmo


- Em Recife, o Galo da Madrgada está de luto, devido a morte de um de seus fundadores


- Duas "corridas malucas" ontem: a da F1, no Canadá, e a corrida maluca de Fortaleza... tudo muito divertido


MEUS AMIGOS, TO COM UMA CONJUTIVITE ENORME... E DENGADO... ASSIM QUE MELHORAR VOLTAREI


sábado, 7 de junho de 2008

Incerteza

O ruim de aguardar não é a espera é a incerteza. Como ter certeza se minha vida é tão cheia repleta de surpresas?... grande parte más... Nunca tenho paz, sempre tensão sempre amar errado sempre esperar quem não vem, ou vem, mas nesse esperar esse esperar não me dá certeza Sofro aguardando, querendo um sim só tenho talvezes, mesmo que sejam sim no final. durante toda a espera, talvez. Ter-te, enfim, comigo é o sonho, aguardar-te é o cochilo, a ânsia, a falta, a dor-de-cabeça, a incerteza.
Venham curtir a Rádio Camanducaia, vocês vão se divertir... é só ir clicando no comércios que carrega a faz o anúncio... Tô de molho em casa com uma conjuntivite, mas rindo a beça.

Canto solene


Meu coração assovia nossa canção
em alto e bom diapasão,
silva a todos teu nome
depois se fecha e some

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Se o horário é o de Brasília,
por que trabalhamos
nas segundas e nas sextas feiras?

Amor na Estrada




Ela pedia carona. Saia justa e curta expunha as pernas brancas mais bonitas que já vi, de longe eu a avistava, e meu velho carro se aproximava. Em minha frente íam duas 4x4, pensei: "ela pegará carona com eles", engano, pedira que eu parasse...
Seios firmes, olhar penetrante de "foda-me, please" e que boca... entrou no carro:
- Pra onde você está indo? -perguntei gentilmente
- Para a lua, riu... pronto, eu já estava enfeitiçado... um cd de músicas de diversos estilos tocava e começamos a conversar sutilmente sobre assuntos banais, ela sempre sorrindo pegou em minha coxa e a apertou... senti-me viril e ela percebeu.
Sem dizer palavra, levantou sua minúscula saia e tirou a calcinha que a incomodava e a lançou pela janela... eu ficando mais viril... ela passou o dedo em seu sexo e com a umidade que vem de lá, passoua-o em minha boca... delícia de sabor feminino...
Ela começou a me alisar o membro cada vez mais ereto, abriu minha braguilha e me expôs, não impus resistência ao sexo oral que ela iniciava...
Ela virou-se para mim, colocou os joelhos sobre sua poltrona e enquanto me segurava com uma mão, com a outra alisava-se e gemia enquanto lambia-me, mordia-me e sugava-me...
Controlei-me para não perder o controle da direção, que sintia oscilar, aliviei o pé do acelerador para corrermos menos riscos... a música, os gemidos, os movimentos, a noite, os espasmos do orgasmo que vinha, mas me segurei: agora não!
As serras, a lua, as nuvens, lá embaixo o mar... vi uma picada à direita, entrei...
Cedi-lhe meus beijos, afagos, carinhos e carícias, tirei-lhe o decotado top branco que usava, ela me rasgou a camisa vermelha que eu vestia... saímos do carro...
Dispiu-me também, ela esganchou-se em mim e a penetrei, áááhhh... com ela sobre mim levei-a ao capô traseiro de meu sedan, ela saiu de mim e subiu a capota, subi também e deitei-me sobre e dentro dela.
Ela saíra debaixo e sentara sobre mim, em movimentos e fluxos, seios balançantes, cabelos ao vento, gritos, face ficando quente e vermelha, a lua por trás, a lua por trás, a lua, a lua, a lu, a lu, a, a, a, aaaaaaa lu-a por trás... seu corpo quente e suado naquela noite fria deitou-se sobre o meu... rendemo-nos uns vinte minutos ao cansaço.
Nos levantamos, nos vestimos e voltamos ao carro...
Retomei a estrada e segui nosso caminho, ela estava agora com um lindo riso em seu rosto, e eu com um riso cúmplice... ela reiniciou as carícias em mim, e recomeçara a oralização do sexo... quis me conter, mas preferi sentir orgasmo em sua boca, e quando estava no meu gozo mais extremo, ela abriu a porta atrás de si com os pés, afastou-se de mim e disse-me:
- Tchau meu anjo... e saltou do carro... Eu a vi subindo e indo, voando à frente do carro... hipnotizado olhei para ela e não percebi a curva...
Meu carro voou no despenhadeiro para o mar, enquanto me afogava a vi subindo à lua... por isso que lhes disse, meus Anjos, que morri de prazer...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Talício conta Santinha


Quano eu inda morava no Piauí, cunheci Maria dos Santos, que todo mundo chamava Santin-a.
Mas todo mundo chamava e ela vin-a. Vin-a e se dava bem, mas dava bem mermo.
Procês terem uma idéia, ela era uma boa moça, de famíia. Seu pai era o jardinêro do fóru e sua mãe era copêra na iscola e ela era uma das minina que a gente achava das mais bunita.
Hilderôncio foi seu primêro namorado quano ela tin-a treze anos. Ricardoberto foi o segundo, êta paxão lôca, ela quase que amaluqueceu... mas asdispôis que a dô passô, ela reconstruiu sua vida. Aí veio uma fila inorme: Rogerildo, Albertolúcio, Bernardonildo, Jean Pierrildo... aí ela quis sê mulé...
Nesse tempo ela namorava o Bernardonildo que tin-a o maió respeito pela moça, mas ele num sabia que o maior disrespeito para uma mulher é respeita-la demais.
Cumu ela quiria semvergonice mermo, cumeço a sincontrá com o Pierrildo... esse era boa pinta, bunitão, sorridente, atileta, e muito brincalhão.
Pierrildo já tin-a morado com uma coroa na vila do Tico-tico, era experiente embora novo. Aí,
pra alcançá a intimidade com Santin-a foi fácin facin...
Logo eram amantes, até Bernardonildo discubrii, aí foi feia a briga...
Bernardonildo deu uns tapa na Santin-a e uns murro no Pierrildo... mas eles nem ligarum, afinal sintirum foi alívio, purquê agora pudiam namorar abertamente.
Mas Pierrildo tin-a um grande defeito: era pabulador!
Saía contano pra todo muno o que fazia com a Santin-a, ele sisqueceu que quem come calado come duas vez - Santin-a ficô falada no arraiá e jurô que nunca mais ia namorá, qual o quê... mudô-se pra morá numas casa de famíia na cidade grane e lá se perdeu de vez...
Homi, mulé, portêro de prédio, intregadô de gás, puliça, ôtras impregada... dava mais que maracujá... até que num dia pegô um isquentamento e ôtras duença da rua.
Vortô pro arraiá e ficô sem namorá mais ninguém...
Nessa tár de abstenção, Santin-a coin-e-cêu Ritágela, morena formosa que contrastava com sua pelin-a branca, seios grandes e seios pequenos, mulherão e pequerrucha... cumeçarum a namorá. Santin-a se paxonô por Ritágela... mas um tio da Santin-a não gostô da história da subrin-a sapatão, intonce marcô um farso incontro da Santin-a com a Ritágela, e, de tocaia, matô a namorada da subrin-a.
Santin-a entrô em pânico e resolveu sê frêra.
Foi pra sua úrtima festa num mês de maio, asdispôs entrou no convento.
Inda ontonte, cunheci uma frêra, a Irmã Osvalderina, que me dixe que Santin-a morreu há cinco ano, mas que era muito quirida pelas irmãs mais velha.
Ela era a frêra responsávi pelas iniciante e pelas noviça...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Emprego: oferece-se



Estamos contratando pessoa sem experiência, pode ser cego, aleijado, ter paralisia cerebral ou demência, esquizofrenia ou qualquer patologia que o impessa ver, andar ou pensar.
Pode ser preguiçoso e dorminhoco, pode levar um colchonete para dormir no emprego ou viver embriagado (drogado não, porque é ilegal).
Vantagens: viagens, fama, patrocínio e dinheiro
Justificativa: com 32 gols pró em três partidas, e nenhum gol contra (12x0, 9x0, 11x0), no Grand Prix de Futesal em Fortaleza, Seleção Brasileira comprova a veracidade das pesquisas realizadas por grandes Institutos Científicos que dizem que a profissão mais desnecessária no mundo atualmente é a de Goleiro de Futesol da Seleção Brasileira
Função: Goleiro da Seleção Brasileira de Futesal
Riscos: morrer de tédio na pequena área

Safira fala de bigamia

Estive passeando pelas páginas bíblicas e achei um caso de bigamia que me chamou muito a atenção. Não, não se preocupem que não vou entrar nessa de condenar os costumes do povo do tempo bíblico, eram outros tempo, outra nação, outra realidade...
Bem, primeiro vou narrar rapidamente a história, depois comento:
"Jacó encontrou Raquel e se apaixonou por ela, pediu-a em casamento. O pai dela, para consentir no casamento fez uma exigência: Jacó trabalharia para ele por sete anos. Passados os sete anos, Jacó foi enrolado pelo sogro que deu-lhe por esposa a caolha Lia (ou Léia), com a desculpa que não é costume a mais nova casar antes da mais velha. Jacó então se propôs trabalhar mais sete anos pela mão de Raquel, contudo casaria logo e passaria os sete anos trabalhando. Feito o acordo, Jacó tinha duas esposas, mas pela ironia do destino, brincadeira de Deus, azar ou sei lá o quê, Raquel era estéril. Assim Lia deu a Jacó 6 filhos e uma filha. Raquel tomou sua escrava e deu pra Jacó ter um filho com ela (pensando se a ecrava é minha, sua cria tambem será), Jacó topou e ó: dois filhos da escrava; Lia, viu que Jacó queria era furunfar e deu a ele sua escrava também e, pimba, mais dois filhos. Aí Raquel pariu também, primeiro José e depois, Benjamim. Raquel morreu no parto de seu segundo filho."
Muitos leitores bíblicos entendem que Raquel representa a mulher-carne, desejo do homem e Lia como a representação da proposta-de-Deus, pois ela teve como número de filhos a soma dos filhos da irmã e das escravas, e porque é da linhagem de Lia que vem Jesus, que era da tribo de Judá (segundo filho de Lia).
Pensemos quanto estas irmãs-mulheres tiveram que se aturar, quantas rixas, quantas queixas, quantos queixumes a Jacó, quantas brigas e ameaças, o negócio foi ma baixaria tamanha, que uma irmã pagava pra outra:
- Mana hoje tô doida por uma noitadazinha com Jacó, quanto vc quer pra eu...
- Tanto...
- Ok
É, minhas amigas, as duas viraram cafetinas e freguesas para o uso de Jacó, o pau-de-mel. Até s mandrágoras (que elas consideravam afrodisíacas e fertilizantes) eram negociadas entre elas. Mas (sempre tem um mas)... Raquel roubou as estatuetas de seu pai, no di em que iriam mudar-se para as terras do pai de Jacó.
Furioso, o sogro de Jacó partiu ao seu encontro:
- PQP cara, como é que você, além de levar minhas filhas embora, ainda rouba meus ídolos?!
- Roubar, eu!? - aí Jacó amaldiçoou Raquel - Que Deus me julgue, e morra prematuramente quem tenha te roubado os ídolos!
O velho, muito chateado saiu procurando as estatuas sem nada achar, quando chega para Raquel, ela sentara-se sobre os ídolos dentro de um alforge:
- Pai, tô menstruada e ainda não inventaram absorventes, nem calcinhas, então se eu levantar vai ser aquele vexame...
- Ok, filha!
Ainda jovem, cerca de 25 anos, Raquel ao parir Benjamim, morre. A mulher era tão sórdida que morrendo diz que seu filho deve ser chamado de Benoni (filho de minha dor - ou filho de minha morte)... imagine ele levar a culpa da morte de sua mãe no nome...
Jacó deu-lhe o nome de Benjamim (filho de minha maturidade, ou velhice), pois lhe seria o último filho.
Depois da morte de Raquel, saem do cenário bíblico Lia e as duas escravas...
Hoje, somos tão donas de nossos homens que, sabendo levar, comem bem miudinho em nossas mãos, basta deixar que eles pensem que estão decidindo. Como foi com elas...
Devemos brigar com eles? sim, mas sempre estar disposta a perdoar, lembrando que estar disposta a perdoar, não quer dizer perdoar, mas deixá-lo saber que podemos perdoá-los se... e aí barganhamos o que queremos...
Passados alguns dias, se eles não aprontarem outras, desenterramos o erro do passado para coagi-los, para que se sintam na defensiva, e possamos barganhar novamente atenção, carinho, saídas, genilezas, uma viagem à praia, uma hiper qualquer coisa...
Temos algumas vantagens, que eles não me leiam, que fazem toda a diferença: nossa voz, que amacia facilmente e comove o coração masculino mais duro; o diabo da virilha, que faz com que o homem morra ou mate por ele, que o deseje sempre, que o persiga e o use, sempre que nós queremos, porque temos as enxaquecas, as indisposições femininas; e a maior vantagem, menstruamos e sentimos cólicas, mesmo quando não sentimos.
Vocês já viram a carinha de bom moço quando nos contorcemos de cólica? Não é lindo senti-los tão assim, assim... domados?
Em certa época do mês estamos frágil, chorona, dengosa - tudo o que queremos é um homem gentil, dócil, carinhoso; noutra fase, estamos zangadas, arredias, violentas, e precisamos de um homem que decida, que seja macho, que nos olhe com ar de comando, mesmo sabendo que a palavra final é sempre nossa; noutro momento, queremos tudo e precisamos de um tarado, um poderoso macho-da-raça-humana que nos domine e nos possua n vezes no dia; e outras vezes queremos ficar só, não queremos nada de nada. Mas a todo momento queremos que ele adivinhe em que fase estamos e supra nossas carências, senão eles serão rotulados de incompreensíveis, insensíveis, brutos, bananas...
Lia e Raquel bem sabiam disso, que conseguiram manter a relação com Jacó estressando-o sempre para tê-lo à mão, mas dando a ele a certeza que ele é que queria fazer a vontade delas.