quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Fetiche

"Les Fetiches"
Fantasio meus fantasmas que no fundo sou eu mesmo e vou ao passado perdido tão vivido em cada segundo e não sei se o que vivo é o que teria vivido, mas sei acima de tudo que a magnífica mulher que em ti existe me seduz como tu és, e minha mente vigorosa cria situações no passado (que não posso mais viver) e projeta ao meu futuro sonhos pra fantasiar coisas de Eros e de Vênus em meus fetiches mais delirantes.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Crise!!!!

A pedidos: tudo começa quando um grupo de construtoras nprte americanas resolve construir, contudo não tem dinheiro suficiente... solução?: pedir dinheiro emprestado aos bancos. Os bancos examinam o emprendimento, veem que há grande possibilidade de que o investimento seja lucrativo, e emprestam o dinheiro. Depois de construídos os concomínios, as mansões e todas as formas de prédios financiados de imóveis - grande parte deles na zona nobre do país - surgem as companhias de seguros. Norte americano, sempre precavido contra prejuízos (nem sempre), fazem seguros contra perdas em suas edificações. As seguradoras topam na hora fechar estes contratos com apólices milionárias... contudo, nem uns nem os outros supunham que o clima da Terra ficaria tão quente quente, e que anualmente haveriam incêndios dantescos, cujos prejuízos teriam que ser cobertos pelas seguradoras - empresas sempre ligadas a bancos - muitos eram aqueles mesmos bancos que financiaram a obra. Assim, desenha-se o cenário: - os bancos emprestaram dinheiro para as construções, cujos pagamentos serão feitos em pequenas fatias por décadas; - as seguradoras, destes mesmos bancos inclusive, tiveram que desembolsar vultosas quantias para cobrir as perdas de seus assegurados, e promover para os proximos contratos valores mais elevados para as prestações; - as pessoas que compraram suas casas financiadas por estes bancos, tiveram sérios problemas para quitar suas prestaçõesm haja vista que os contratos de venda tem seus valores atualizados a cada doze meses, tornaram-se portanto inadimplentes e arriscam perderem suas casas; - outros se negam a pagar porque perderam as construções em incêndios, ou ficaram sem condições de habita-las, devido os riscos naturais se agigantarem a cada momento. Cautelosos, os bancos se negam a emprestar para construtoras e a financiar para os compradores - instala-se a crise dos bancos! Sem financiamento, diminui o emprego - pois o setor com maior mão de obra é o da construção civil. Sem emprega, não se faz gastos - instala-se a crise do emprego! Paralelamente a isso, empresas veem-se sem dinheiro para custear suas produções, uma vez que o comércio diminuiu, porque diminuiram as compras... e tentam capitalizar-se resgatando muitas de suas ações... o mercado financeiro vendo que as empresas estão precisando se capitalizar, vendem as ações dessas empresas a módicos preços. Assim, o descrédito nestas empresas acarretam poucos investimentos - instala-se a crise financeira! Procurando capitalizar-se surge outro problema: as empresas têm muitas ações vendidas, mas ações não são dinheiro, quando o investidor da bolsa percebe que a empresda em que investe está prestes à bancarrota procura resgatar o dinheiro investido em suas ações, como as empresas possuem bens e não caixa, vão aos bancos pedir que custeiem os preços de suas ações, pos bancos se negam e as empresas correm ao Estado pedindo socorro - instala-se a crise do mercado de ações! O Estado se vê numa situação difícil, pois defende a idéia de que a roda da fortuna deve girar a partir da produção, que contrata pessoas, que gastam no mercado, que compra da indústria, que contrata mais e assim sucessivamente... e se vê na perspectiva de investir nas indústrias... Contudo... Mesmo que se aumente a produção, se não houver dinheiro para se fazer compras, os bens ficarão acumulados nas fábricas... Soluções: ou se estatiza as empresas, para que sobreviva o sistema capitalista ou se olhe com mais atenção ao ser humano e assuma-se que o capital e o comércio foram feitos para o ser humano e que não podem ter vida própria.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Ai, ai, ai...

- Com a união da Receita Federal com a Receita Previdenciária algumas mudanças serão necessárias na legislação tributária nacional, uma é o parcelamento de débitos previdenciários. Há 10 anos o Governo federal permitiu que os governos municipais e estadfuais parcelassem suas dívidas em 20 anos. Parcellamentos feitos, não honrados, novas dividas surgindo, o Governo federal lança mão novamente, agora com um re-parcelamento dos débitos já parcelados e incluindo-se neste os débitos ainda em aberto, com prazo de até 240 meses - como leio isso? Bem, grande parte das prefeituras são de aliados políticos do partido do Presidente e precisam de benefícios para aliviar suas "culpas" pela má gerência da coisa pública; segundo, entendo que ele precisará de todo apoio pra fazer Dilma presidente; terceiro, cumprimentar com chapéu alheio é muito bom, afinal o prejuízo é da nação, não é dele, e a prática mostra que no primeiro ano os parcelamento são honradios bem direitinho, os inadimplentes começas a falhar da 15ª parcela em diante, ou seja: seu governo irá arrecadar muito; - A guerra entre Isarel e a Palestina tenderá a estender-se por mais alguns anos, haja vista que provavelmente um direitista-extremo assumirá o cargo de primeiro ministro israelense - ô novela pra não ter fim!!! - Obama populista - era de se esperar!!! - Andrew Wakefield, pesquisador inglês, adulterou dados dos pacientes sujeitos de uma pesquisa, para provar que a vacina trípliceviral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) poderia causar autismo - uma vez que as causas do autismo ainda não foram deteectadas pela ciência, o carinha quis projetar seu nome em cima de especulações - nem todos conseguem fraudar a comunidade científica mundial como conseguiu Einstein... - Não satisfeito com a inadimpência das prefeituras em todas as suas contas públicas: PASEP, FGTS. INSS, o GovernoFederal está abrindo para as prefeituras o direito a empréstimos junto ao BNDES para que os municípios gastem em seus projetos.. - Ai ai ai....

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Talício honra a estação das chuvas

Xegô as chuva no sertão. Os açude pegano água, a terra bebeno e enxarcano, se preparano pra gente pranta o míí e o fêjão. E se Deus quizé, e as chuva durá inté maio, ramo tê muito caju, e todo tipo de fartura.
Mas como a gente nunca fica sastisfeito, lá vem recramação:
- Talício, pra quê esse riso no rosto? Num ta veno que as chuva traz inseto?
- Vixe Maria, meu Deus, se essa chuva cuntinuá, vai arrombá os açude tudo, né não seu Talício!?
- Que droga de chuva é essa, todo ano que tein-o inverno forte, min-as galin-a pegam gôgo... arre égua, Talício, era bom se chuvesse menos...
- Veja só, seu Talício, se houver bom inverno, não iremos contratar caminhões pipas, meus discursos sobre obras pra proteção da seca serão inócuos; os orçamentos superfaturados para cavar e construir poços profundos, serão adiados... pra mim, ano de seca é melhor, assim me mostro como "salvador da pátria" e o povaréu fica todo com sentimento de dívida comigo...
- As rôpa num vai mais inxugá, vai mofá tudo, seu Talíço!
- PQP, as estradas vão ficar sem condições de passar...
- Como vou dar aulas? O caminho até as escolas no sertão estarão sem passagem, e ir pra quê, se as crianças nem vão por causa da chuva!!?
- Àh mór Deus, as gotêra na casa vão moiá tudo...
- Êta, começo de chuva vai encher o hospital de casos de diarréia e doenças de pele; no meio do tempo chuvoso, lá vem as picadas de inseto e afogamentos, e no final das chuvas muita febre, dengue e doenças respiratórias! Talício, acho que vou tirar uma licença médica, pra fugir desse período aqui no hospital!
...
Êta, povo cumpricado e insastisfeito... mas num há milhó bênção prum povo que chuva im tempo de chuva e sór im tempo de sór.

Um dia após o outro

Minha veia poética anda meio obstruída não consigo mais transcrever para signos linguísticos o que vem de minha mente de minha vida e de meus esforços para ser compreendido ou descompreendido. Levo minha vida diariamente como quem leva o andor sério, quase sisudo, feliz pela caminhada e sentindo nas costas o peso de minha fé de minhas aspirações de minhas desilusões de minhas queixas e de minha própria existência. Como menino, erro sempre, como homem, assumo meus erros, e assim a cada dia que passa viro a página do ontem para ler o que o hoje me propõe.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Ááááááhhhh

Como é bom acordar após dois meses de hibernação...
As coisas vão nos conduzindo a um caminho que muitas vezes nem sabemos como chegamos lá...
Um dia após o outro dia, um problema - uma solução, um piripato - um remédio, uma crise - um sorriso, uma mulher- duas mulheres - três mulheres - um BASTA!!!
Assim vamos nos conduzindo e sendo conduzidos nas águas do rio chamado vida, que segue seu curso, com águas calmas e claras, com águas turvas, correntezas, cachoeiras, tormentas, e novamente águas calmas - sempre após uma cachoeira temos águas calmas e tranquilas, margens verdes para aportarmos e nos fortalecer, pra continuar a viagem...
De repente, percebemos que já estamos muuuuuuiiiiito longe da partida, e todas as curvas do rio nos tira a visão de onde saimos...
Novas curvas e novas águas... tudo sobre o mesmo leito, e sobre o mesmo rio, que já não o é mais...
Uma caverna existe no fundo do rio, e nela eu dormi tranquilo, hibernei por dois meses, agora tô aqui, acordando...