terça-feira, 7 de outubro de 2008

Uma bolsa quebra???

Lembram daquele garoto que fazia a 5ª série e vivia me perguntando coisas, terminou de me ligar e pediu pra eu explicar porque as Bolsas Quebram se são os investimentos que mais rendem dinheiro?
Em poucas palavras; é o mesmo que uma pirâmide...
Mas lá vai:
O Sr. A pede 100 dinheiros emprestado ao senhor B, que empresta.
B, pede 100 emprestado a A, antes que A pague - A, empresta.
A pede mais 50 a B, que empresta e pede a A mais 50, e a C 150
A empresta os 50 a B e 150 a C
Depois A pede 200 a D, que empresta e pede 100 a B e 100 a C...
Se as pessoas não cobrassem juros em seus empréstimos rapidamente se resolveria esta equação, mas cadaum coloca o juro que quer, no final das contas se o Sr Y diz, queroque todo mundo mostre quanto tem em dinheiro vivo... todos terão somente promissórias a receber... o dinheiro que negociam é puiramente virtual, ou seja, a liquidez não existe, então... todos vão quebrar!!!???
Só não quebram poorque o Sr. Governo dá dinheiro pra todo mundo (diga-se de passagem, que já são podres de ricos).
Aí vc me pergunta: por que o Governo dá ou empresta dinheiro a eles?
A resposta é simples: porque são esses caras muito ricos que bancam as campanhas políticas dos governantes, que uma vez eleitos têm que pagar o "investimento". Por isso que não é nada bom votar em pessoas que têm campanhas muito ricas, cheias de propagandas na TV, cheias de panfletos e carros de som - campanhas caras significam muitas alianças, quesignificam que o dinheiro do Governo irá ter que pagar quem investiu na Campanha...

Safira fala sobre informação e formação

Hoje a sociedade, mais que nunca, detém informações. Os jovens e as crianças de hoje possuem mais informações que as gerações anteriores... muito conhecimento lhes são passados diariamente nas mais diversas áreas - sabem línguas, geografia, história, informática, política, cultura, artes, saúde... e entendem tudo isso...
Mas o principal problema que encontramos hoje no meio dos jovens, adolescentes e crianças não está relacionado aos conhecimentos que possuem, pois há toda uma gama de informação, o que me preocupa é o que fazer com tudo isso. O problema é a falta de formação.
Nossos jovens têm uma excelente quantidade de informações, mas o que lhes falta são os crivos de uma boa formação, que cultive bons hábitos, valores pessoais, espirituais e sociais que realmente valham à pena serem desenvolvidos e praticados.
O fortalecimento das relações estáveis, como a familiar, tem dado espaço para as relações superficiais e efêmeras; os valores do bem social, cede cada vez mais espaço ao cuidado com a individualidade e com a pessoalidade; nos anos 60 a ênfase social estava no ser sobre o ter, no final da década de 70 e durante todas as décadas de 80 e 90 a ênfaseera do ter sobre o ser, nestes anos 2000 inaugurou-se a idéia do aparentar sobre o ter e sobre o ser.
Isto mostra uma perigosa inversão dos valores sólidos aos valores cada vez mais frágeis, pois a aparência é enganosa e fugaz, é volátil e insólita, e prende-se aos modismos e ao imediatismo, que no final não traduzem felicidade nem bem estar duradouros.
A ênfase no marketing pessoal, no egoísmo, no conjugar verbos no singular (eu, meu, minha) no lugar do coletivo coisificam as relações humanas e enfraquecem as próprias perspectivas de futuro.
Sem uma boa formação cultural, afetiva, social e relacional, todo este acervo de informações que se recebe não terá valor algum, funcionará como um verdadeiro plantar milharais sobre rochas.
Informação é muito importante para o progresso pessoal e coletivo, mas sem uma boa formação, as pessoas não saberão o que fazer com seus conhecimentos, pois não saberão como empregar socialmente o bem que receberam.
É imprescindível que não esqueçamos que todas as riquezas trazem responsabilidades sociais.