quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Incêndio

Hoje eu sofri um incêndio...
quando eu menos esperava, surgiu em minha frente a mulher que amo...
seus olhos me incendiaram a alma e o coração...
senti-me em brasas
e sei que não consegui desfarças as nuvens ardentes que jorravam de minha pele,
e a brasa que fogueava meu olhar.
Veio-me o calor na alma,
nas mãos e nos pés...
tanto calor,
todo o ardor de amor veio-me de surpresa,
que não consegui conter...
pasmei...


Dizem que com o tempo e a convivência o amor esfria...
sim,
esfria se não soubermos aquecê-lo sempre,
por isso que digo que
nem parecia que somos casados há 27 anos!
(A imagem foi colhida deste endereço: http://www.carlosmourao.blogger.com.br/Rodrigo.jpg )
Esta postagem merece uma explicação: muita gente que nao conheço bem pensa que sou casado há anos, e os que me conhecem me indagam porque este poema. Quando fiz meu vestibular (em 1980) o tema da redação era "Incêncio", e fiz exatamente isso, falei de minhalma que se incendiava todas as vezes que a amada me aparecia, embora fizessem 40 anos que estavamos casados... é um poema "mentiroso", mas que pode ser verdadeiro para muita gente...

2 comentários:

Amigao disse...

hahaha, que bunitinhu. Mando um abração para a patroa.

valeu amigão.

Van disse...

Esse tipo de incêndio é o meu preferido.
Gosto dessas coisas de queimar.
Gosto dessas coisas de arder.
De preferência com o ar-condicionado ligado!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Desde cedo escreve bem, heim?
Parabéns, Rui.

Beijuca