O roubo na Petrobrás parece uma história infantil mal escrita, devido tanta dissincronia:
- a maior estatal do Brasil foi roubada, porque enviou documentos sigilosíssimos num containner, e não pelas vias normais (mãos de fiscais da empresa, escolta da PF, etc);
- a Petrobrás só comunicou à PF o caso (o cadeado violado, desaparecimento de laptops e documentos neles contidos) dias depois do roubo - quando não existia mais a "cena do crime";
- a Polícia iniciou a coleta de depoimentos 15 dias após o delito;
- a Polícia Federal acredita que trata-se de um crime comum: roubo - poderia até ter sido, mas com o estardalhaço que a imprensa fez (no Brasil parece que é mais fácil se dar informações para a imprensa que para os órgãos responsáveis por investigação) já deu tempo suficiente à OPEP, às FARCs venezuelanas e colombianas, à CIA e todas as agências, nações e gangs interessadas em barganhar/lucrar com estas informações, para procurar e achar os ladrões para negociar ou tomar na marra os computadores e as informações neles contidas;
- o Governo entende o roubo como questão de Estado - logo vai criar o Ministério de Segurança dos Documentos ou uma secretaria com poder de ministério, a Secretaria Especial Para Proteção de Laptops e Documentos
Não importa se ocorreu o crime por esse ou aquele motivo, o que importa é que o crime foi cometido... a imprensa fala que nunca na história desse país houve crime de espionagem industrial, esquecendo-se da espionagem que o Canadá exerceu na EMBRAER roubando plantas, modelos e outros documentos da referida empresa aeronáutica.
Um comentário:
Ando preocupado se vai sobrar pasto pra mim num país de tantas bestas.
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