"Eram oito oras da noite e eu tava bebeno com uns novos amigos que chegaram na cidade... uns gringo que tavam procurando uma tal de arqueologia, mas só apareciam com uns ósso véi, sujo de barro e enóórmes.
Eles eram todo sorriso, o branquela da barba vermei-a, tava mais vermêi que tomate; o negão dos dente branco num tin-a bibido nada, ele dixe que tava dirigino, por isso num ía bebê... dirigino pra onde, se o carro tava na frente do bá e era só atravessá a rua de areia que chegava na pôsada de dona Gumeralinda, que tin-a a bunda mais desejada daquelas praia.
Chegô o muleque Nunciótico me chamano:
- Talício o Brunélio tá lhi chamano, e dííís que é ugente!!
- Já que eu vô...
E fiquei cunversano e bebeno com os cára de fora.
Trêis hora dispôis, Nunciótico mi chamô de novo, de novo num fui.
Quando amãi-ê-cêu o dia vi o alvoroço de gente na casa de Brunélio, inté o padre tava lá... fiquei preocupado... quano ía chegano na casa, Anunciata, irmã de Brunélio, me parô:
- Num carece mais vííí não, ele já morreu...
Fiquei máir gelado que o gelo que tava no copo de uísque do gringo gordo. Minha vóiz faltô, e fiquei muito pálido...
Brunélio me chamô e num fui... êita... ele era o mêió amigo que um homi há de tê, e eu num fui vê ele...
Naquele dia morri um pôco tamém...
É pur isso, minha querida, qui tô viajano pra Segipe, pruquê meu amigo Gustal me atelefonô onti e dixe que tava cum um probrema, qui precisava de mim pra arresôvê.
Num falto mais a amigo que me chame. Bêjo"
2 comentários:
Oi,amigo
Tudo bem?
Adoro este dialeto lá das bandas do Sergipe,ou será de onde...
Primeiro fico "achano" que vc se enganou,mas depois percebo que é mais uma história daquelas...rs.E rio pra caramba..
Mas,dessa vez no final fiquei triste com a morte do amigo..Vai logo ver o que o Gustal quer..depois me conta..rs
Bjs
ôxi!! vá dipressa viu ômi?? será qui ô musquitu aédi chegou aí?? se precisá diúmas idéia pra matá eles, aqui nu riu tá assim ó (sinal de muitos com a mão)!!
inté.
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