quarta-feira, 7 de maio de 2008
Como guerreiro vindo de batalha
e lança sua espada à porteira de seu sítio,
lançando sobre a distante e bela casa
o olhar tênue, choroso e fito...
aguçando aos ouvidos à voz da mulher amada
que em casa haveria à espera ficado
com o coração a pulsar descompassado
deita seu corpo débil na estrada,
faço minhas idas e vindas a mim mesmo,
lanço fora de mim a espada-caneta em sempre empunho
e olho para mim, verme imundo
e vejo,
um homem desarmado, fraco, morto,
em pensamentos funesto absorto,
tendo certeza que melhor que ele próprio um aborto,
pois sem dor, sem fadiga,
sem amor e sem intriga
viveria melhor
e sairia mais de mim.´
ÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁHHHHHH,
quem me ouve se grito para dentro
e nem eu mesmo estou mais em mim...
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4 comentários:
Olá,amigo
Denso,muito denso .De um homem que ao olhar pra si mesmo, resolve fazer uma catarse.Ou ,quem sabe,de um alguém que apenas retrata em versos, a realidade do cotidiano da alma humana.
Parabéns!!Ainda bem que existem o Talício e a Safira que fazem seu contraponto.
Abraço
Rui,
no meio da confusão, achamos que saímos... e nos perdemos... mas as lembranças... persistem... em nos trazer dor e loucura por não encontrarmos as respostas... mas a verdade é que tudo continua sempre igual... dentro de nós... e fora também... nós... é que desaprendemos a ouvir... e a enxergar...
Beijos (Des)conexos!
MARI, um pouco os dois... muitas vezes compomos para nós e para todos... mas nessa de nos olharmos e nos buscaros, se alguma forma descobriremos algo
THAYSE, traduzo a vida humana como processual - tudo é o mesmo, tudo é diferente...
Oi,querido
Entendi ,me vi um pouco retratada nesta chamada catarse pela Mari...tudo muda a todo momento,mas continua a mesma coisa..adorei!!
Bjs
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