domingo, 11 de maio de 2008

Safira desconfia da história bíblica

No tribunal de Jerusalém levaram um caso para o Rei Salomão julgar, o caso envolvida duas senhoras Alizafe e Beteami:
- Majestade, eu e Beteami demos luz aos nossos filhos ontem, e ficamos no mesmo quarto de recuperação... contudo, de noite, quando dormíamos, esta senhora deitou-se sobre seu filho e o sufocou à noite, aí, hoje de madrugada, ao perceber que seu filho estava morto, o trouxe à minha cama e trocou seu filho morto pelo meu... portanto senhor, esta criança viva é meu filho!
- Não Majestade, Alizafe mente. Ela deve ter dormido sobre a criança à noite e o matado, agora quer meu filho para si...
- Tragam-me a criança, disse Salomão.
Ele pegou uma espada e a criança, aí disse:
- Como não temos como saber de quem é esta criança, pois o teste de DNA ainda não foi inventado, então eu partirei a criança ao meio e darei uma metade para cada uma e acaba-se a dicussão.
Beteami disse, "isso senhor, faça isso que a justiça será feita".
Alizafe começou a chorar e disse:
- Não meu senhor, não mate esta criança, que é meu filho... eu prefiro que o senhor o dê para ela, para que eu não o veja morto.
Segundo a narrativa bíblica, Salomão deu a criança a Alizafe, porque compreendeu que a mãe prefere ver a criança com outra mãe que tê-lo morto.

SALOMÃO ACREDITOU NAS LÁGRIMAS DA MULHER!!!


Suponhamos que Alizafe dissimulara o choro para convencer ao Rei que era inocente, como muitas pessoas fazem. Mas se ela tinha o sono tão profundo que não sentira alguém tirar seu filho de seu colo, não poderia ter tido o sono tão profundo que não percebesse esmagar seu filho com o próprio corpo?
Será que Beteami não estava tão furiosa com a acusação e a grande possibilidade do rei acreditar na mãe-assassina? Será que ela não sabia como Salomão era misericordioso e por isso tinha certeza que ele não sacrificaria a criança, por isso o desafiou? Será que ela, simplesmente, não "jogou" com o rei, como ele estava jogando com elas?

Moral da história: não se tem certeza de um fato levando-se em consideração principalmente as manifestações emotivas das pessoas. É muito fácil mentir, chorar, rir e falar o que se quer.

Um comentário:

Vênus disse...

Oi,Safira
Claro..Suas conclusões estão perfeitas.Um olho na criança e outro na mãe....E se tivesse outro olho ,no Salomão...rs

Bjs