Ele era um professor de Matemática, que voltava para sua casa, a pé, por volta das 22 horas em um mês de maio. Vinha ele por um atalho, procurando economizar tempo para chegar em casa, pois sua ciumenta mulher sempre o aguardava com um interrogatório quilométrico, e porque um leve chovisco o incomodava.
Por uma ruela bastante escura, vinha em seu encontro uma mulher.
Quem os visse pensaria que havia marcado o encontro, contudo eles sequer se conheciam, sequer haviam se visto anteriormente. Chegando perto, pararam a menos de um passo de distância, a escuridão não permitia que vissem o rosto um do outro, mas se aproximaram mais, ele colocou sua mão esquerda na cintura da mulher e a direita em sua nuca e a puxou para si, ela veio, arderam-se num longo e gostoso beijo.
Ele sentiu que seus cabelos eram lisos, ela sentiu que ele usava bigode... ele sentiu a língua dela lamber-lhe seus lábios e ela sentia os dentes dele mordiscarem sua boca.
Sentiam o cheiro da respiração do outro, a mão dela subiu às costas dele; que suavemente puxava os cabelos dela, causando-lhe uma certa dor que mais excitava que machucava, ela gemeu como quem sussurra, e os lábios se arderam mais fortemente no beijo.
A mão direita dela escorreu pra nádega esquerda dele, enquanto a esquerda lhe cravava as unhas nas costas, desceu-lhe seguindo a lombar e entrou em sua camisa pelas costas, lhe arranhando mais ainda e cravando as unhas grandes dela com mais ímpeto.
Ele começa a morder-lhe o pescoço e percebeu que ela só tinha o brinco direito, uma correntinha de uns quinze centímetros que pendia do lóbulo da orelha e encostava em seu ombro... penetrou-lhe a orelha com sua língua, ela gemeu mais e começou a alisar-lhe o membro por sobre a calça...
Num movimento impensado ele tirou-lhe a blusa negra, de malha, beijou-lhe os mamilos; ela abriu-lhe o cinto, a calça e os derrubou ao chão...
Neste beijo ardente, ele abriu-lhe a bermuda verde, ela baixou sua bermuda e calcinha, tirando a perna esquerda, ficando porém meio vestida, com a direita ainda na calça e na calcinha.
Suavemente ela subiu nele, a perna esquerda, depois a direita, e segura-lhe o membro excitadíssimo e o introduz...
Naqueles movimentos ritmados e constantes, ele segurou-lhe pelas nádegas e a penetrou ainda mais...
Logo ela começou a gemer e ele sentiu-lhe a lubrificação aumentando, no momento que os espasmos do canal vaginal tornaram-se mais intensos, ela sentia o membro dele pulsando dentro de si, e pulsava também, e mordiscava o pescoço dele, e gemia num frenesi enorme, no mesmo momento que ele aumentava o ritmo que a erguia e a baixava...
Logo ela começou a gemer e ele sentiu-lhe a lubrificação aumentando, no momento que os espasmos do canal vaginal tornaram-se mais intensos, ela sentia o membro dele pulsando dentro de si, e pulsava também, e mordiscava o pescoço dele, e gemia num frenesi enorme, no mesmo momento que ele aumentava o ritmo que a erguia e a baixava...
Ele encosta seu rosto no rosto dela e sentiu-lhe as maças do rosto ardendo, beirando os quarenta graus centígrados... e ambos gozam, ele sente o gozo dela, que sente a ejaculação dele...
Suores, mormaço, chovisco, a cumplicidade da escuridão noturna.Vestem-se, nada dizem... beijam-se novamente... ela passa por ele e segue o caminho que seguia para casa, sua irmã paraplégica precisava que ela chegasse para lhe dar o banho noturno antes de coloca-la para dormir; ele também segue para casa para encontrar sua mulher e filhos que já deveriam estar se arrumando para dormir.
Ao chegar em casa, ela encontrou sua irmã morta... a depressão lhe atacara forte àquela noite fria de maio, cuja lua convidava prum romance - tomara algumas gotas de raticida e já estava fria e com enrijecimento nas articulações...
Ele chegara em casa, e encontrara sua roupas e livros espalhados pela casa, nenhum móvel e um bilhete dizendo que fugira com os filhos e com seu amante - que anos mais tarde ele soube tratar-se de um comerciante de uma cidade distante que a conhecera casualmente no Banco...
Talvez o casal de amantes nunca mais tenha se visto, ou talvez todos os dias se cruzem pelas ruas; não se conhecem nem se reconecem.
E daí?
Um comentário:
Ola querido amigo Rui
espero que esse ouvido esteja são!!!
- gostei muito da situação descrita
tal como poderiam ter chegado e a irmã estar na mesma e a mulher já na cama...
leva-me a pensar se o que queres dizer será o aproveitar o momento sem pensar em consequências
até que ponto a situação poderá influenciar a resto da vida
não se trata de um encontro de olhar, só de toques e sensações
acho que é uma bela fantasia sexual mas, arriscarias?? tal e qual como é descrito (e muito bem descrito)
- é erotico, estimulante e guloso
Um abraço com um sorriso para ti e um (atrevido) sussuro no teu ouvido
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