terça-feira, 24 de junho de 2008

Safira fala sobre "O valor das coisas"

Normalmente a palavra valor nos remete a pensamentos financeiros e econômicos, mas a teoria dos valores é um pouco mais profunda que isso. Como somos seres simbólicos atribuímos importância às coisas, esta importância está rica em significados e, de acordo com a importância que damos é que lhe surge o valor. "Certa sobrinha minha de quatro anos foi comprar uma garrafa de dois litros de refrigerante, e levou vinte reais para a compra. Ao voltar para casa, ela não conseguia equilibrar bem a enorme garrafa e o dinheiro, em papel e em moedas. Rapidamente ela resolveu a situação: colocou os dezoito reais de troco na calçada e foi para casa levando o refrigerante. Sua mãe correu para a rua para pegar o dinheiro antes que alguém o achasse, a Bruninha olhou para mim: - Tia Safira, por que a mãe ficou tão preocupada? Era só dinheiro!" Leonor acha dezoito reais mais importante que dois litros de refrigerante, mas Bruninha acha o refrigerante mais importante. Os valores das coisas estão na importância que lhe damos, e nada possui valor intrínseco em si mesmo, sem alguém que lhe atribua o valor do que lhe simboliza.

5 comentários:

Letícia Losekann Coelho disse...

Muito bom! Valores atribuídos é uma questão importante. Nem todos tem os mesmos valores para determinadas coisas... Tipo a vida Rui; tem gente que mata por muito pouco, um celular, um tênis...
beijos

Mari disse...

Isso...isso,Rui

Tudo na vida tem o valor que cada um lhe dá.´.

Eu tenho um tio que seria capaz de jogar pela janela qualquer objeto da tecnologia moderna:celular,computador etc..
Agora,mexe na máquina de escrever Olivetti dele!!rs

Nada tem mesmo valor intrínsico!!

beijos,querido

Lomyne disse...

Tá, é até fofo, mas tenta comprar o refrigerante sem os dois reais... Em breve a menina vai aprender que deixou na calçada o equivalente a nove garrafas de refrigerante e aí sim vai entender o valor...

Srta Diazepan disse...

que gracinha...adoro a inocência infantil!

bjo

Amigao disse...

Que saudades do tempo que a gente era inocente e podia tomar refrigerante sem sabe qual era o seu valor real.

Que saudades de sonhar!

abração do amigão