Um dia nós postamo currida desde a Vila de Joaquim Moço até a cidadezinha de Água Benta.
A gente correu maizomeno, uns centincenquenta quilôm-to. Saímo as oitozora da noite, de cavalo... na pedra da Moça Bunita dexêmo os cavalo, puquê era uma rimbancêra mais alta que coquêro alto, tin-a chuvido e a ponte fôisse na inxurrada...
A currida durô dois dia e mêi, purque nós fumo e dispôis voltemo...
Andamo a pé, robâmo umas bicicreta da ingreja de Conceição, peguemo carona in carroceria de camin-ão, entremo num vagão de trem, mas o trem foi pro lugar errado e quano dêmo fé, tivemo que pulá do trem e vortá correno a pé...
Quando cheguemo incasa, percebemo que nós num fazia farta, purque nem meus pai, nem a mãe de Marcondolino derum fé de nossa sumição...
Pôcos dias dispôis dessa currida, meu amigo foi imbora e nunca mais vortô, mas suas lembrança tão cumigo, purque vivemo muito filiz quano a gente era crinça e mulecote...
Ô tempo bão!!!
2 comentários:
Êita Talício
Que tempo bão demais mermo....
Também tenho saudades das minhas estripulias...
Saudades de ti,nêgo!
bjs
Nossa Tal�cio rsrs curti mto
Karak eu amei as estipulias rssrrsrrs mto bom
bjossssssss
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